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Big Data não é modismo e chegou para ficar

Por Antonio Siemsen Munhoz

Há muitas inovações tecnológicas que nasceram como modismos ou acabaram como tal. Aprenda que este não é o caso das plataformas Big Data.

O que é Big Data em amazonês puro?

Antes que você resolva capar o gato é bom entender, explicado em amazonês puro, que o Big Data é chamado às falas quando as coisas estão ao Tucupi. Em português castiço: antes que você resolva ir embora é preciso compreender que o Big Data surge no pedaço quando a empresa coleta muitos dados e resolve garantir a integridade, preservação e recuperação dos mesmos, a partir de qualquer ponto em que haja uma estação interligada na grande rede. Até aí tudo bem e a coisa toda ficou de bubuia, tornando mais facilitada a compreensão do conceito de uma nova plataforma.

O que é esta tal de Big Data?

De forma genérica a plataforma se refere a um sem número de informações provenientes de uma empresas ou consórcio de diversas empresas que as obtém de forma livre a partir de uma série de fontes tais como as redes sociais, redes de sensores, sessões de chats com componentes de comunidades.

O que posso fazer com sua utilização?

Atividades de inteligência competitiva, data mining, data warehouse e levantamentos extensivos de áreas de interesse para as empresas individuais ou consorciadas, completam um rol de atividades que coletam um volume de dados não esperado. Isto traz para a empresa a necessidade da criação de grandes bases de dados, que recebem como designação geral o nome “big data”. Uma das promessas mais alvissareiras é que ela traz junto uma nova profissão: o analista de dados. Nas costas de quem irá repousar a Inteligência Empresarial (BI – Business Intelligence). Eles são profissionais altamente remunerados, frente aos resultados estratégicos que o seu trabalho de análise desta gigantesca massa de dados pode trazer para as empresas e pelo suporte dado ao processo de tomada de decisões. Quanto maior for a quantidade de dados, maior o acerto as decisões podem apresentar.

Outras perspectivas

As equipes de venda vencedoras poderão identificar novas oportunidades de marketing, com a criação de novos canais de venda e de novas formas de comunicação com uma geração diferenciada, que, quando colocada como centro do processo de negociação, aparece como muito mais exigente. Sendo este um dos pontos nevrálgicos para elas, as empresas devem liberar pródigos recursos para a área e os sistemas de informação gerenciais sobre o assunto devem tomar conta dos setores de TI. A transformação de uma montanha de dados em informações claras e decifradas sobre o mercado, movimenta a função analista de dados, que passa a ser tida como um bom investimento de formação para os profissionais, principalmente para aqueles que já atuam na área de marketing.

O que deve imperar em um novo tempo?

Passando por cima de tudo e de todos a briga por um mercado reduzido deve movimentar e fazer com que sejam criadas: técnicas avançadas de análise de dados; análise de texto; estatísticas; processamento de linguagem natural; análise preditiva e; mineração de dados e a preservação digital. Os profissionais que achavam que suas cadeiras como gestores de banco de dados, estavam sendo rifadas, refazem as suas previsões. As gigantescas bases de dados criadas com o uso da plataforma Big Data chegam, não somente para garantir seus empregos, mas para retornar investimentos no setor. As naus passam a navegar sob céu de brigadeiro. Os especialistas de TI podem estar sossegados com as novas previsões que apontam para um mercado crescente para a plataforma big data. Ela deve congregar entre si não apenas analistas, mas programadores de novas técnicas e usuários que começam a imaginar novas formas de analisar as informações estruturadas que lhes serão dadas para a tomada de decisões. Novas metodologias nos projetos de sistemas de informações gerenciais surgem no horizonte das novidades.


Antonio Siemsen Munhoz é Doutor em Engenharia de Produção, Bacharel em Engenharia Civil, Especialista em Tecnologias Educacionais, Pós-graduado em Gestão Eletrônica de Documentos, com MBA em Design Thinking


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