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Expectativa cresce para início da dragagem do Rio Amazonas em meio à seca histórica

Operação visa garantir o abastecimento da Zona Franca de Manaus e melhorar a navegação fluvial na região

O Porto Chibatão, em Manaus, recebeu o navio Hopper Lindway para uma vistoria, marcando o início das operações de dragagem em pontos críticos do Rio Amazonas. A ação, coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), tem como objetivo liberar áreas estratégicas entre a foz do Rio Madeira e a Costa do Tabocal, em Itacoatiara, garantindo o fluxo contínuo de mercadorias, especialmente em um momento em que a região enfrenta uma das piores secas da história.

Erick Moura, diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, destacou a importância do projeto: “Conseguimos viabilizar uma licitação para a dragagem dos próximos cinco anos, com um orçamento de R$ 500 milhões. Essa operação vai melhorar a logística fluvial não apenas no Amazonas, mas em todo o país.”

A dragagem é uma medida emergencial que visa assegurar a navegação segura e eficiente, essencial para o transporte de insumos à Zona Franca de Manaus e outras regiões do estado que dependem diretamente das rotas fluviais. A operação é resultado de uma parceria estratégica entre o Grupo Chibatão e diversas entidades governamentais e privadas, discutida em uma reunião em Brasília no início do ano. Durante o encontro, foi apresentado um estudo de batimetria que fundamenta as ações de dragagem, planejadas para minimizar os impactos da estiagem sobre a economia regional.

Com o início das operações, há uma expectativa positiva de que o transporte de mercadorias, fundamental para o abastecimento da indústria e do comércio local, continue fluindo, apesar dos desafios logísticos causados pela baixa do Rio Amazonas. A dragagem é vista como uma solução essencial para manter a Amazônia conectada, mesmo em condições ambientais adversas.

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