Palco Coreto dá protagonismo aos povos originários no Sou Manaus
Festival abre espaço para cantos, rituais e tradições indígenas, reafirmando diversidade e resistência cultural no coração da Amazônia
O Sou Manaus Passo a Paço 2025 segue transformando o centro histórico em um mosaico de manifestações artísticas e culturais. No terceiro dia do festival, realizado neste domingo (7/9), o destaque foi a presença dos povos originários no Palco Coreto, que se tornou espaço de celebração da ancestralidade e da resistência indígena.
Com cantos tradicionais, ritmos autênticos e rituais sonoros, artistas indígenas de diferentes regiões da Amazônia emocionaram o público, transmitindo identidade, espiritualidade e conexão profunda com a floresta. As apresentações reforçaram que a cultura indígena é parte essencial da riqueza do Brasil e merece visibilidade e respeito.

Visibilidade e resistência
Ao transformar o Palco Coreto em um espaço de protagonismo indígena, o festival abriu caminho para a valorização de expressões culturais muitas vezes marginalizadas. A tradição se mostrou em diálogo com a contemporaneidade, revelando um repertório vibrante, educativo e acessível a todos.
A presença dos representantes indígenas também trouxe uma mensagem de resistência e consciência: preservar a cultura é preservar a floresta e a própria identidade amazônica. Mais do que entretenimento, o Sou Manaus ofereceu ao público uma oportunidade de reconhecer a potência desses povos e a urgência de respeitar suas vozes.

Um festival que educa
Com essa programação, o Sou Manaus 2025 reafirma sua vocação de ser mais do que um evento cultural. É também um espaço de educação, inclusão e valorização da diversidade, mostrando que celebrar a Amazônia significa dar palco às histórias e tradições que moldam sua identidade.