Lula enfrenta o campo hostil com coragem democrática
Presença do Brasil na ONU reafirma soberania e rompe cerco de desinformação e ataques externos
A primeira-dama Janja desembarcou em Nova York no último dia 17 de setembro, à frente da comitiva brasileira, abrindo agendas sociais e de cooperação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve chegar neste domingo (21), preparando-se para a abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU (ONU 2025), marcada para terça-feira, 23 de setembro de 2025.
A ida ao evento ocorre em meio à tensão diplomática com os Estados Unidos — que chegou a restringir vistos de integrantes da equipe do governo, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha — e diante das tentativas de setores conservadores e da mídia hostil de desgastar a imagem do presidente no exterior. A escolha de estar presente, mesmo diante de um ambiente adverso, é estratégica: não ceder espaço à guerra de narrativas que tenta enquadrar o Brasil como submisso ou irrelevante.
Diplomacia brasileira na ONU 2025 é resistência
A Assembleia Geral da ONU é o principal palco da política internacional. Ali se disputam não apenas discursos, mas narrativas que definem comércio, clima, democracia e soberania. A ausência do Brasil seria capitulação. Estar presente significa afirmar que o país voltou a falar com firmeza e independência, defendendo a Amazônia, a paz no Oriente Médio e os direitos humanos — bandeiras que fortalecem a liderança brasileira no Sul Global e incomodam extremistas.
A vaia serve aos que temem o Brasil forte
As hostilizações a Lula fora do país não têm como alvo apenas o presidente, mas o projeto de governo que devolveu protagonismo ao Brasil. Vaia e memes servem como instrumentos da oposição para tentar deslegitimar avanços sociais e ambientais. Mas também funcionam como prova para os governistas: o incômodo é sinal de que o país voltou a incomodar interesses que preferiam o Brasil frágil e isolado.
Janja amplia o alcance social da diplomacia
A presença antecipada de Janja em Nova York reforça uma frente social e cultural na diplomacia. Alvo de ataques misóginos e classistas, a primeira-dama representa, na prática, o Brasil plural: ao abrir pautas de igualdade de gênero, direitos humanos e cultura, leva para as mesas internacionais a voz de um país diverso e solidário. Longe de ser exibicionismo, é estratégia de soft power — e o mundo observa.
A disputa é por hegemonia, não por aplausos
Enquanto adversários gritam, quem governa constrói. Lula chega a Nova York para firmar acordos, resgatar respeito e reafirmar a soberania nacional. A batalha não é por curtidas ou aplausos, mas pela narrativa e pelo legado. E nessa disputa, estar presente é vital. Quem não está no palco, não entra na história.