Manaus lidera importações e terá recorde do PIM, prevê Serafim Corrêa
Capital amazonense soma US$ 10,93 bilhões até agosto, supera Itajaí e São Paulo e confirma Polo Industrial como motor econômico nacional
A capital amazonense assumiu a dianteira das importações brasileiras em 2025. De janeiro a agosto, Manaus movimentou US$ 10,93 bilhões em compras externas, superando Itajaí (SC), com US$ 10,78 bilhões, e São Paulo (SP), com US$ 6,65 bilhões, segundo dados do Comex Stat (MDIC).
Para o secretário estadual de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, o resultado mostra que o desempenho do comércio exterior se traduz diretamente em empregos, arrecadação e no maior faturamento da história do Polo Industrial de Manaus (PIM).
“Manaus é a primeira cidade brasileira em importações. Esses componentes, somados a insumos nacionais, sustentam o maior faturamento de todos os tempos do PIM. Estão de parabéns as indústrias, a logística, os trabalhadores e o serviço público. Estamos juntos, vamos em frente”, afirmou Serafim.
O que Manaus mais importa
A pauta de importações é dominada por insumos da indústria eletroeletrônica, em especial circuitos integrados e microconjuntos, que já somam US$ 1,83 bilhão no acumulado do ano. Esses componentes são fundamentais para a fabricação de televisores, celulares, computadores, tablets e motocicletas no polo. Também se destacam óleos minerais, metais nobres e peças para telecomunicações.
Setores que puxam o fluxo
O ritmo das importações é reflexo direto da força dos segmentos que mais produzem no PIM. Dados de 2025 apontam crescimento em condicionadores de ar, TVs, tablets, monitores e motocicletas, produtos que abastecem o mercado brasileiro e competem em igualdade com similares importados.
De onde vêm os insumos
As importações manauaras têm como principais origens a China e os Estados Unidos, seguidas por outros fornecedores da Ásia e da Europa. A dependência internacional de componentes eletrônicos reforça a importância de manter acordos logísticos e garantir eficiência portuária e aduaneira.
Termômetro da economia
Para Serafim, o fluxo de importações é um indicador direto da saúde do Amazonas: quando cai, sinaliza queda na produção e na arrecadação. Quando sobe, como em 2025, significa mais empregos e estabilidade fiscal.
“As importações não são apenas números no comércio exterior. Representam famílias que dependem do polo funcionando e do Estado arrecadando para investir em serviços”, reforçou o secretário.
Panorama
Manaus — US$ 10,93 bilhões (1º lugar)
Itajaí (SC) — US$ 10,78 bilhões (2º lugar)
São Paulo (SP) — US$ 6,65 bilhões (3º lugar)
(Fonte: Comex Stat/MDIC – janeiro a agosto de 2025)