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Incubadora da UEA apóia startup que promove o reflorestamento da Amazônia

A Trees For Gaia promove sustentabilidade, educação e coletividade nas áreas subdesenvolvidas da Amazônia.

Promover o reflorestamento é o principal objetivo da Trees For Gaia, startup apoiada pela incubadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Levando em consideração o cenário de desmatamento desenfreado em ocorre na floresta Amazônica, o projeto desenvolve ações com foco na sustentabilidade, educação e coletividade nas áreas subdesenvolvidas da região.

O ceo do projeto, Derek Santos, desenvolveu uma criptomoeda com a finalidade de ajudar na venda de produtos regionais e fortalecer a geração de renda de pequenos artesãos e produtores amazonenses. “Vejo que a moeda digital vai acontecer naturalmente, então é importantíssimo que a partir de hoje haja a capacitação de pessoas para trabalhar com esse estilo de tecnologia”, afirma.

Derek Santos desenvolveu ainda outra plataforma inteligente capaz de restaurar a Amazônia por meio de cripto-colecionáveis. Estes permitem que as pessoas possam colecionar árvores reais, sendo possível realizar a troca desse material de maneira digital ao redor do mundo. “Sabemos pelas ciências sociais que essa é a única maneira viável de garantir a proteção futura da Terra, incentivando a população a reflorestar”, justifica o ceo do Trees for Gaia.

Como funciona
Primeiro, a equipe cuida das mudas nos viveiros, a fim de cultivar e amadurecer plantas para que sobrevivam aos terrenos ácidos na Amazônia. Quando a planta está pronta, é levada para uma área devastada, onde é iniciado o processo de replantio.

Como o reflorestamento leva tempo e será realizado em cidades distantes da capital, a equipe irá periodicamente às escolas das comunidades para ensinar aos alunos sobre a natureza e a ciência. A ideia é que, depois disso, as crianças comecem a replantar as próprias árvores. Esse momento será registrado com fotos e vídeos e, posteriormente, enviado aos apoiadores do projeto.

Equipe multidisciplinar
A equipe envolvida conta com engenheiros florestais, biólogos, especialistas, militares, entre outros profissionais que exercem a função de formação. Os locais escolhidos para reflorestar estão localizados próximo às cidades e funcionarão como pontos estratégicos.

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