INFRAESTRUTURA

Estação de Tratamento de Esgoto construída pelo Prosamim recebe teste para averiguar a capacidade da estrutura

Os testes iniciados nesta semana, concentram-se nos tanques da ETE, que são partes fundamentais no processo, pois serão nessas estruturas que ocorrerão as etapas de tratamento do esgoto

O Governo do Amazonas, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), iniciou, nesta semana, os primeiros testes na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que está sendo construída no bairro Educandos, zona sul da cidade.

Os testes têm como objetivo garantir a funcionalidade dos equipamentos, assim como, atestar a capacidade das estruturas construídas, como tanques e reservatórios, onde ocorrerão as etapas de tratamento dos resíduos das residências até serem devolvidos ao meio ambiente.

A ETE faz parte de um Sistema de Esgotamento Sanitário construído pelo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) na bacia do São Raimundo. O sistema engloba a execução de 24 quilômetros de rede de coleta de esgoto e seis estações elevatórias distribuídas nos bairros Centro, Presidente Vargas, Glória, São Raimundo, Santo Antônio e Aparecida. Atualmente, o avanço da construção da ETE é de 69% de execução da obra.

Os testes iniciados nesta semana, concentram-se nos tanques da ETE, que são partes fundamentais no processo, pois serão nessas estruturas que ocorrerão as etapas de tratamento do esgoto.

De acordo com a engenheira da UGPE, Tatiana Lachi, os testes estáticos são realizados por meio do abastecimento de água no tanque, seguidos por uma inspeção para detectar se há vazamentos. Essa fase de testes deve durar em torno de cinco dias para depois iniciarem as montagens das tubulações internas de retorno de lodo. “O tanque em si não trabalha só, ele é composto por toda uma estrutura que vai fazer com que eles funcionem, por isso os testes, neste momento das obras, são importantes, pois os equipamentos estão entre os principais componentes na estação de tratamento, além de ser um ponta pé inicial para que possamos começar outra etapa da obra”, explica a engenheira.

As intervenções, tanto na subestação quanto nos prédios operacionais, que estão no mesmo complexo de obras, seguem em paralelo junto com a montagem dos equipamentos, de acordo com cronograma do projeto. A previsão para concluir a construção da ETE é final do segundo semestre de 2020.

A engenheira da UGPE ainda esclarece que os projetos para a subestação estão sendo aprovados, o que é importante para a execução, não apenas estrutural, mas de tudo o que compõe a estação de tratamento. “Nós vamos andar em paralelo. Junto com a montagem, vai ocorrer a execução da subestação também, além de continuar na estrutura do prédio operacional, onde daqui a uma ou duas semanas vai começar a montagem de outros equipamentos“, conta Lachi.

Geração de Empregos – Atualmente, a obra da ETE está gerando 60 empregos diretos e garantindo renda para até 180 famílias, somando os empregos diretos e indiretos.

“O Governo do Estado vem realizando testes regularmente em todas as estruturas e equipamentos da ETE. No início do ano, acompanhamos os primeiros testes na Bélgica, antes dos equipamentos serem enviados ao Brasil. Os testes na sede da fábrica que produz os equipamentos, atestaram a funcionalidade dos sopradores que farão parte do tratamento do esgoto das residências”, ressalta o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil, Marcellus Campêlo. “Na fase atual, estamos realizando testes na parte estrutural dos tanques da ETE, observando os vazamentos e a vazão das bombas que serão as responsáveis por enviar os efluentes nas etapas do tratamento”, complementou.

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