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Após cinco meses de alta na produção, indústria amazonense apresenta queda em outubro

Após quedas nos meses de fevereiro (-2,2%), março (-9,9%) e, principalmente, abril (-49,3%), o Amazonas registrou alta na produção industrial por cinco meses seguidos

O setor industrial nacional apresentou alta em oito dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de setembro para outubro. O resultado, divulgado hoje (9/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra também que nove localidades superaram o patamar pré-pandemia: Amazonas, apesar das variações negativas no acumulado do ano e dos últimos 12 meses, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Sul.

Na comparação com setembro de 2020, a indústria amazonense registrou, em outubro, uma variação de -1,1%. A média nacional no mês foi de 1,1%.

Apesar do desempenho negativo em outubro, quando se compara com mesmo mês do ano anterior, o desempenho da indústria amazonense melhorou 5,2%. No acumulado do ano, período de janeiro a outubro de 2020, a variação segue negativa, -8,9%, depois de apresentar -10,6% no mês anterior. Em nível nacional, o desempenho da indústria no mesmo período está em -6,3%.

Já o desempenho dos últimos doze meses é de -5,8%, de outubro de 2019 a outubro de 2020; assim como o desempenho nacional, também de -5,8%, no mesmo período. 

Apesar dos meses de altas na produção industrial, a variação acumulada no ano de 2020 é negativa (-8,9), assim como a variação acumulada nos últimos 12 meses (-5,8%).

Variação de outubro em relação a setembro

O desempenho da indústria amazonense, de -1,1%, em outubro, em relação ao mês anterior, posicionou o estado na 10ª posição entre as outras unidades da federação. Os piores desempenhos foram os Estados do Rio de Janeiro, com -3,9%, Goiás, com -3,2%, e Pará, com -1,8%. E os melhores, os do Paraná, com 3,4%, Pernambuco, com 2,9%, e Santa Catarina, com 2,8%.

Variação de outubro de 2020 em relação a outubro de 2019

O crescimento da indústria amazonense, de 5,2%, em outubro de 2020, em relação ao mesmo mês do ano anterior, foi o quarto maior em relação às outras unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Mato Grosso, com -11,7%, Goiás, com -9,6, e Espírito Santo, com -7,6%. E os melhores, os de Santa Catarina, com 7,6%, Pernambuco, com 7,2%, e Ceará, com 6,1%.

Variação acumulada no ano

O desempenho negativo da indústria amazonense (-8,9%), no acumulado do ano (janeiro a outubro de 2020), em relação ao mesmo período do ano anterior, colocou o estado na 11ª posição entre as outras unidades da federação pesquisadas. Os piores desempenhos foram os do Espírito Santo, com -17,0%, Ceará, com -9,8%, e Rio Grande do Sul, com -9,0%. E os melhores, os de Pernambuco, com 2,4%, Rio de Janeiro, com 1,4%, e Goiás, com 0,7%.

Desempenho da indústria por atividades

Em outubro, a maioria das atividades industriais tiveram desempenho negativo. As principais quedas foram na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (gás natural), com queda de 19,6%; a fabricação de outros veículos automotores, exceto veículos automotores, com queda de 18,0%; as indústrias extrativas, com queda de 13,1%;a impressão e produção de gravações (DVDs e discos), com queda de 12,5%; a fabricação de bebidas (-9,0%); a indústria de transformação (-8,6%) e a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (-8,5%).

Algumas atividades da indústria local tiveram bons resultados em outubro, como a fabricação de máquinas  e equipamentos (2,9%), de equipamentos de informática, eletrônicos (celular, computador e máquinas digitais) e ópticos, que cresceu 0,9%, e a fabricação de produtos de metal (0,0%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro), que apresentou produção igual ao mês anterior.  

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