CIDADANIA

Iniciativas solidárias da Igreja buscam ajudar o Amazonas

#CompaixãoPorManaus: organizações e influenciadores católicos e evangélicos fazem apelo por ação imediata

Usando a hashtag #CompaixãoPorManaus, organizações e personalidades católicas e evangélicas usaram seus canais para prestar votos de solidariedade às vítimas de Manaus e pedir ao Governo Federal e ao Ministério da Saúde que apresentem um plano para solucionar a crise no estado do Amazonas e garantam o fornecimento imediato de oxigênio e equipamentos necessários para atender ao sistema de saúde da cidade, que entrou em colapso na quinta-feira (14).      

Entre as organizações que aderiram à hashtag, estão a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM Brasil), a Cáritas Brasileira, o Movimento Católico Global pelo Clima (GCCM) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs. Personalidades como os cantores gospel Kléber Lucas, Marcos Almeida e Leonardo Gonçalves também usaram seus canais para pedir compaixão ao Governo Federal e reforçaram que apenas a União tem a estrutura necessária para transportar oxigênio na quantidade necessária e coordenar ações que atendam às vítimas da cidade. 

“Irmãs e irmãos nossos estão falecendo por asfixia, uma morte terrível” declara Dom Erwin Krautler, bispo emérito do Xingu e Presidente da REPAM Brasil. “Faço coro aos apelos aflitos e angustiados, para que o governo providencie imediatamente cilindros de oxigênio para os hospitais de Manaus e da Amazônia. Não é possível que o Brasil esqueça os povos da Amazônia, numa hora tão cruel, e tape os ouvidos diante dos clamor de gente que está morrendo”, clama o bispo. 

Pastor da Assembléia de Deus, Nilson Gomes também se solidarizou pelas vítimas e reforçou a importância da ação do poder público neste momento. “Como cristão tenho consciência de uma vocação profética proposta a todo seguidor de Jesus. E é no exercício dessa vocação que me vejo na obrigação de cobrar do governo federal e autoridades competentes, e espero que atendam urgentemente, promovendo salvação para Manaus, como também estratégias de prevenção, para que essa tragédia não se alastre por todo o país.”. 

Além do presidente Bolsonaro e do ministro da saúde, Eduardo Pazuello, fiéis que aderiram à hashtag também pediram o apoio de deputados e senadores, que estão de recesso até 1 de fevereiro. 

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