Senador Omar Aziz defende fortalecimento da Polícia Federal e controle das fronteiras no Amazonas
Durante posse de novo superintendente, senador ressalta urgência em ampliar efetivo e propõe PEC para reforçar segurança na região amazônica
Na cerimônia de posse do novo superintendente da Polícia Federal no Amazonas, delegado João Paulo Garrido Pimentel, o senador Omar Aziz destacou a necessidade de fortalecer a segurança pública no estado, com foco no combate ao narcotráfico e no controle das fronteiras. Omar defendeu o aumento do contingente de agentes da PF e o aporte de mais recursos para a atuação no território amazônico, onde o crime organizado desafia continuamente as autoridades.
Em entrevista coletiva, o senador explicou que já apresentou no Senado um projeto de lei que propõe a realização de concursos públicos para a Polícia Federal sempre que o efetivo cair em mais de 5%, assegurando, assim, que não haja diminuição de pessoal.
“Segurança pública precisa de pessoas”, afirmou. Segundo ele, o aumento do número de agentes e delegados é fundamental para enfrentar o narcotráfico, que ameaça diretamente a população e tem acesso a armamentos e tecnologias de ponta.
Omar Aziz também mencionou o trabalho em conjunto com o presidente Lula para o lançamento de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. A proposta visa reforçar a fiscalização nas fronteiras do país, com a presença da Polícia Federal e das Forças Armadas em pontos estratégicos, como a Tríplice Fronteira, na cidade de Tabatinga, uma região sensível no combate ao tráfico de drogas.
“O papel que a Polícia Federal pode exercer é essencial para toda a sociedade. Quando você enfrenta o narcotráfico, enfrenta com armas pesadas. Ou nos antecipamos a isso, ou perderemos essa guerra”, enfatizou o senador. Segundo ele, a proposta busca fornecer ferramentas para um enfrentamento efetivo do crime organizado, que age com intensidade e estrutura na região amazônica.
A presença das Forças Armadas na região, reforçada por esta PEC, poderá criar um cinturão de segurança, fortalecendo a atuação do Estado em áreas vulneráveis e auxiliando na contenção do tráfico e da violência que ameaçam o cotidiano dos cidadãos.