Preço da gasolina no Amazonas deve subir com novo reajuste do ICMS
Com aumento do imposto estadual, combustível pode ultrapassar os R$ 7 por litro nos postos de Manaus
A partir de 1º de fevereiro, os motoristas do Amazonas deverão sentir no bolso o impacto do novo reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina. O aumento de R$ 0,10 por litro, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), pode fazer com que o combustível ultrapasse a marca de R$ 7,00 nos postos da capital e do interior.
Atualmente, o preço médio da gasolina em Manaus gira em torno de R$ 6,99 por litro. No entanto, com o reajuste do ICMS, o valor tende a ser repassado ao consumidor, tornando o abastecimento ainda mais caro. Além da gasolina, o diesel também sofrerá aumento, com um acréscimo de R$ 0,06 por litro, o que pode pressionar o custo do transporte de mercadorias e serviços no estado.
Embora o novo ICMS seja uma decisão nacional, o impacto sobre os preços finais pode variar conforme a política de repasse adotada pelas distribuidoras e postos de combustíveis. No Amazonas, onde o transporte de combustíveis já enfrenta desafios logísticos devido à dependência de rios e rodovias, qualquer aumento pode ter reflexos mais intensos para os consumidores.
Com a gasolina mais cara, o transporte público e os aplicativos de mobilidade também podem sofrer reajustes, encarecendo ainda mais o custo de vida dos amazonenses. Para muitos motoristas, a alternativa será buscar postos com preços mais competitivos ou reduzir o uso do veículo para conter gastos.
Carga tributária e repasse ao consumidor
A elevação do ICMS reacende o debate sobre a carga tributária dos combustíveis e seus efeitos na economia. Os estados justificam a mudança como uma forma de recompor a arrecadação perdida com alterações na política de precificação adotadas nos últimos anos. No entanto, para os consumidores, a consequência direta é o aumento de um item essencial, que impacta desde a locomoção diária até o preço dos alimentos.
Diante desse cenário, especialistas recomendam planejamento e pesquisa antes de abastecer. Com a instabilidade nos preços e possíveis novos reajustes ao longo do ano, a tendência é que os motoristas do Amazonas precisem se adaptar a mais um período de alta no custo dos combustíveis.
