Festival Olhar do Norte leva cinema da Amazônia legal a palcos de Manaus
De 17 a 21 de setembro, o Teatro Amazonas será casa de curtas-metragens regionais, oficinas e debates sobre identidade, diversidade e os desafios socioambientais da floresta
Manaus (AM) — Manaus assume protagonismo cultural nesta semana com a 7ª edição do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte, que acontece de 17 a 21 de setembro no Teatro Amazonas e em espaços culturais parceiros. O evento gratuito apresenta produções audiovisuais feitas por cineastas da Amazônia Legal e demais regiões do país, reforçando a voz amazônica em temas de identidade, território, meio ambiente e justiça climática.
O Olhar do Norte é um festival competitivo de curtas-metragem com foco especial nos filmes produzidos nos estados da Amazônia Legal. Há mostras também para produções convidadas de outras regiões e longas fora de competição.
A programação inclui obras que vão de documentários a ficções, com temáticas que atravessam cultura indígena, luto ambiental, saberes tradicionais, e as múltiplas formas de resistir. Oficinas, debates e atividades formativas acompanham as mostras, oferecendo espaço para diálogo entre realizadores e público.
Espaço de resistência, arte e memória
Realizado no Teatro Amazonas — símbolo histórico e cultural de Manaus — o festival reforça o papel da arte como instrumento de memória e resistência na Amazônia. Filmes como Enquanto o Céu Não Me Espera (AM) e Dia dos Pais (AM) serão exibidos na abertura, mostrando olhares locais sobre dor, pertencimento e esperança.
Inclusão e acesso: arte para todos
Com entrada franca, o festival democratiza o acesso à arte audiovisual. As sessões no Teatro Amazonas, as oficinas formativas e os debates abertos ajudam a aproximar diferentes públicos — jovens da periferia, comunidades indígenas, estudantes universitários — da produção cinematográfica regional.
Este ano, uma novidade é a expansão das mostras “Olhar Panorâmico” e “Amazônia / Outros Nortes”, que promovem trocas artísticas entre cineastas de fora e dentro da Amazônia, ampliando horizontes de narrativa e cooperação.
