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Organizações participam de treinamento sobre elaboração de projetos sociais na Seas

O objetivo é instruir as entidades a elaborar projetos sociais, conforme determina o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Cerca de 40 representantes de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) participam, nesta segunda-feira (27/01), da oficina “Tecendo Saberes”, realizada pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) por meio dos departamentos de Proteção Social Especial (DPSE) e de Planejamento e Gestão (DEPG). O evento se estende até quarta-feira (29/01), tendo como objetivo instruir as entidades a elaborar projetos sociais, como determina o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Serão três dias de aprendizado sobre elaboração de projetos eficazes e eficientes, tanto para obtenção de fomento quanto para Emendas Impositivas Estaduais, o que vai requerer dos participantes, atenção dobrada. A ideia da Seas é aprimorar cada vez mais essas informações aos parceiros, para que durante o chamamento dos respectivos editais não haja mais tantas dificuldades, o que representa ganho de tempo.

Na abertura dos trabalhos, no auditório da Seas, a secretária executiva do órgão, Branca Pinheiro, destacou a importância dos projetos serem feitos dentro dos critérios estabelecidos pelo TCE, para evitar atrasos no repasse de recursos financeiros.

“A gente sabe que muitos de vocês já têm alguns conhecimentos sobre a elaboração de projetos sociais, mas nunca é demais se aperfeiçoar ainda mais, principalmente com relação à parte financeira”, mencionou a secretária, ressaltando que é obrigação da Seas prestar informações às instituições que fomenta.

Inovação

Os representantes das OSCs consideram uma inovação por parte da Seas a realização de uma oficina para ensinar a fazer projetos sociais. A assistente social Roselandy Vieira, representante da Mamãe Margarida, um departamento da Inspetoria Laura Vicuña, que trabalha com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, considera louvável a preocupação da Seas em instruir as instituições com as quais tem parceria na condução, execução e elaboração dos projetos que vão ser apresentados neste ano.

Na opinião de Roselandy, no contexto geral, o projeto permanece o mesmo, o que mudam são os diagnósticos que se transformam a cada momento por conta das situações de violações de direitos com relação à alta complexidade.

“Vai nos dar mais instrumentos para que possamos melhorar a elaboração dos nossos projetos e um parâmetro do que a Seas deseja em relação aos projetos executados pela instituição, o que é primordial, pois recebemos recursos públicos, logo, temos que apresentar projetos conforme aquilo que é preconizado pelo TCE”, complementou.

A coordenadora do abrigo O Coração do Pai, Karina Abreu, também responsável pela elaboração de projetos na instituição, disse que a expectativa é ampliar e agregar novos conhecimentos. Ela conta que a parceria com a Seas tem mais de cinco anos, por isso a expectativa é que mais conhecimentos sejam agregados.

A gerente de Proteção Social Especial de Alta Complexidade da Seas, Ana Paula Angioli, destacou que a oficina vem contribuir com a ampliação do conhecimento e fortalecimento dos técnicos da rede socioassistencial para que possam aperfeiçoar aquilo que eles já sabem, melhorando ainda mais o exercício do planejamento, da execução e da relação com os projetos.

Segundo Ana Paula, no ano passado foi identificado, na análise dos projetos, que muitas instituições sociais deixam de conseguir alguns recursos por conta de erros ou falta de informação necessária. “A ideia é facilitar o próprio fomento da Seas juntos às OSCs. Como ele vai se ampliando, é preciso elaborar projetos com eficácia e eficiência”, frisou.

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