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Base fluvial irá fiscalizar pirataria e tráfico nos rios no Amazonas

A base Arpão vai abrigar tropas estaduais e federais e funcionará em parceria com o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras (VIGIA), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)

Na manhã desta quinta-feira (09/07), o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Louismar Bonates, reuniu-se com equipes das Polícias Militar e Civil para alinhar sobre o funcionamento da base Arpão, que vai fiscalizar embarcações e desencadear ações de combate ao crime organizado nos rios. A previsão é que a nova base fluvial seja inaugurada pelo governador Wilson Lima em agosto.

A base vai abrigar tropas estaduais e federais e funcionará em parceria com o Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras (VIGIA), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). “Essa primeira reunião, nós estamos alinhando com as equipes de casa. Polícia Militar e Polícia Civil, que vai ser o grosso do pessoal que vai trabalhar na base Arpão. O objetivo é que eles tomem conhecimento, cada um saiba qual é sua missão”, disse Bonates.

Ainda conforme o secretário de segurança, a próxima reunião contará com a presença de representantes de todos os órgãos que integrarão as equipes, como Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Corpo de Bombeiros e Força Nacional.

“Ontem, eu tive uma conversa com o coronel Paim, que é o novo secretário nacional de Segurança Pública, para que ele mande a tropa para cá, para colocarmos no início de agosto a base em operação, considerando que a pandemia realmente já está sob controle”, ressaltou o secretário de segurança, que abriu o evento ao lado da delegada geral da Polícia Civil do Amazonas, Emília Ferraz.

O coordenador do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), da Polícia Civil, delegado Juan Valério, destacou a coleta de informações de inteligência da área em que a base será implantada para maior eficácia das ações.

“Vão fornecer subsídios para as agências tanto de inteligência quanto as Delegacias Especializadas para direcionar mais as investigações e tornar mais eficazes nossas atuações no que se referem a grandes apreensões que causam prejuízos ao crime organizado”.

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