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Seleção de empresas para elaboração de projeto básico das obras da BR 319 vai até 21 de setembro

Recuperação da BR-319 pode começar em novembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo deputado federal do Amazonas, Capitão Alberto Neto, após reunião com técnicos do DNIT

Se tudo der certo e não houver nenhuma contestação por parte de órgãos, entidades ou empresas, as obras da BR-319 devem começar final de novembro. A informação foi divulga nesta segunda-feira (10/8) pelo deputado federal do Amazonas Capitão Alberto Neto (Republicanos), após participar de reunião com técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para tratar sobre o andamento do pregão 212/2020 que selecionar a empresa responsável pela elaboração do projeto básico e executivo de engenharia, das obras de pavimentação e reconstrução de 52 quilômetros da rodovia que liga o Amazonas ao estado de Rondônia, no trecho entre os quilômetros 198 e 250.

O prazo para recebimento das propostas vai do dia 8 de agosto ao dia 21 de setembro deste ano.

“A BR-319 é a única ligação rodoviária do Amazonas com o resto do país e sua manutenção é indispensável, para garantir benefícios sociais e econômicos, para grande parte da região Norte do Brasil”, lembrou Alberto Neto.

O parlamentar lembrou que a luta pela recuperação da BR-319 vem de muito tempo, e disse confirmar de que agora ela sairá do papel. “Se tudo der certo e não houver nenhuma contestação por parte de órgãos, entidades ou empresas, as obras da BR-319 devem começar final de novembro” afirmou Alberto Neto, destacando a colaboração do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que, segundo o deputado, tem sido um aliado importante dos estados da região. “Ele está nos ajudando nesse desafio de garantir nosso direito de ir e vir”, afirmou.

Alberto Neto destaca ainda que a BR-319 é primordial, não só para os 15 municípios do estado do Amazonas na área de influência da BR 319 (Autazes, Beruri, Borba, Canutama, Careiro, Careiro da Várzea, Humaitá, Iranduba, Lábrea, Manaquiri, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Novo Aripuanã e Tapauá), mas também para interligar por via terrestre o Estado do Amazonas ao restante do Brasil. E, sobretudo para baratear o custo de logística dos insumos do Polo Industrial de Manaus.

No último dia 5 de agosto, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),  recebeu para análise, o Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), necessários para liberação das obras de recuperação do chamado “trecho do meio” (entre os quilômetros 250 e 655) da BR-319.

“Há mais de 10 anos nós aguardamos a admissão desses documentos. E essa também foi mais uma etapa importante para se obter o licenciamento ambiental para o asfaltamento da extensão mais problemática de toda a BR-319”, afirma Capitão Alberto Neto, lembrando que são diversos buracos e crateras, que durante o inverno amazônico, deixam a rodovia intrafegável.

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