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Fábricas de materiais de construção são notificadas pelo Procon, por conta do preço do cimento

Estabelecimentos têm cinco dias úteis para apresentar resposta ao órgão, que recebeu várias denúncias últimos dois dias, sobre o aumento do preço do cimento

O Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-AM) notificou, na manhã desta sexta-feira (28/8), duas fábricas de materiais de construção e pediu esclarecimentos sobre os preços praticados na venda do cimento desde março deste ano. As fábricas têm cinco dias úteis para apresentar as notas fiscais ao órgão.

De acordo com o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, nos últimos dois dias, o órgão de defesa do consumidor recebeu várias denúncias sobre a prática de preços abusivos na venda do cimento, explica que os canais de denúncia do órgão tiveram diversos registros, nos últimos dois dias. “Isso é um efeito em cadeia com os materiais de construção. O cimento é um item fundamental para a construção civil, e, se for identificada qualquer infração por parte do fornecedor, do fabricante ou dos lojistas, nós iremos aplicar as devidas punições”, explica o dirigente.

Jalil Fraxe esclarece que a fiscaliza nos estabelecimentos que são alvo de denúncia por parte dos consumidores, faz parte da rotina de trabalho do Procon estadual. “Não é um alarde. É uma fiscalização, um trabalho sério que é desenvolvido no órgão e garantimos que vamos atuar dentro do que estiver na nossa competência legislativa”, justifica.

Em relação ao preço do cimento, Jamil Fraxe explicou que a fiscalização começou pelas fábricas por entender que o fabricante e o importador terão as notas fiscais para mostrar a origem do aumento de preço do produto. “Se for identificado que são as lojas que estão aumentando o preço do cimento, iremos prosseguir a fiscalização indo em cada loja de material de construção”, afirma o diretor-presidente do Procon-AM.

O preço do cimento foi alvo de ação recente do órgão de defesa do consumidor do Amazonas. Trinta estabelecimentos foram notificados na ocasião. A época, o Procon também observou a alta de preço do produto. As respostas entregues pelos fabricantes e lojas estão em análise.

 Foto: João Pedro Sales/Procon-AM

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