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Crackers e Hackers… Esconda-se deles na primeira esquina

Por Antonio Siemsen Munhoz

Crackers e Hackers são uma das muitas faces sob as quais a maldade humana, desenvolvida via atitudes politicamente incorretas desenvolvidas na grande rede. Se viu um ou mais deles pelas proximidades, esconda-se na primeira esquina.

O que é um hacker?

Ainda existem, mas diminuem sensivelmente em seu número, alguns Cândidos, pessoas inocentes criados pela pena de Voltaire  que os projetou para o mundo. Imagine alguém considerar que vive em um mundo bom, onde foi expulso de sua casa, foi injustamente preso e torturado moral e fisicamente, foi premiado com a perda de sua amada e dos seus melhores amigos. Pois então: pessoas assim ainda existem, mas estão em fase de extinção. Tais pessoas concordam com a definição que considera os hackers como pessoas do bem, cujo único pecado é saber mais do que outras pessoas. Não se enganem, esta visão deixou de existir há muito tempo.

O que é um cracker?

O saber como manusear a informação, dá para as pessoas um irresistível poder, que quando aliado à atração do mal pode causar danos em todas as dimensões das ações humanas. Esta colocação nos leva a não ter dúvidas sobre a identidade destas pessoas. Elas nasceram sob o signo do mal e assim devem prosseguir para todo o sempre. Vale a máxima que se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe de forma absoluta, o que está colocado como meta de qualquer cracker que se preze. Não há parônimo que resista e eles passam a definir a mesma coisa. Tanto hackers, quanto crackers são pessoas do mal.

Esclarecendo a diferença

As palavras até são parecidas mas é recomendável, ao se referenciar ao tema utilizar uma combinação dos termos, considerando-os como “hacker e crackers”. Estas pessoas, de forma indistinta criam e alteram programas aplicativos para atendimento a novas funcionalidades em uma sociedade que tem uma série de soluções aos quais nunca teve ou sequer terá. O objetivo destas pessoas é quebrar (cracking) sistemas de segurança. O objetivo, em todas as visões possíveis, é aplicável ao mal, então não há por que os diferenciar. Afirmar que a invasão proposta pelos hackers é algo do bem, está mais para piada de mal gosto do que para realidade. Delegar a responsabilidade à má utilização das valiosas informações, aos quais o saber destas pessoas dá acesso, limitando a ação criminosa presente é ironia. Colorir os chapéus que utilizam como (brancos, cinzas e pretos) indicando maior ou menor gravidade é algo que as pessoas deveriam evitar. Sobrou para os crackers assumirem sozinhos todos os males que podem ocasionar contra a segurança dos dados da organização. Por isso, se ver algum deles por aí, esconda-se na próxima esquina.

O que eles fazem? 

É possível assinalar como conjuntas as tarefas que eles desenvolvem. Quando inocentes (se isto for possível) eles criam, elaboram e modificam softwares aplicativos e o hardware dos computadores. Estas pessoas apresentam alta habilidade para entrar em qualquer sistema. É possível chegar a dizer: caiu na rede é peixe e virou domínio público. Não há como impedir alguém de entrar, não importe quanto tempo tente, um determinado momento ele conseguirá. Quando atuando de forma não inocente eles tratam de quebras de tudo o que aparecer pela frente como um desafio ao seu conhecimento. Os conceitos estão aguardando que alguém dê tratos à bola para resolver este impasse. O mais fácil é juntar os dois e considerar a ambos como criminosos em potencial ou já ativos. Estas pessoas podem ter um emprego normal, voltado para proteção e revide contra tentativas de invasão. Interessadas na segurança, interessadas apenas em destruir e quebrar seguranças ou criminosos declarados, elas são pessoas criminosas. A alteração do resultado das eleições americanas é um dos exemplos mais citados. Existem outros muitos caminhos para efetivação do mal, que encontram terrenos férteis para que as sementes do mal venham a florescer em algum tempo e nos mais diversos lugares.


Antonio Siemsen Munhoz é Doutor em Engenharia de Produção, Bacharel em Engenharia Civil, Especialista em Tecnologias Educacionais, Pós-graduado em Gestão Eletrônica de Documentos, com MBA em Design Thinking


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