EMPREENDEDORISMO

Em visita ao Cide, Suframa conhece potencial de empresas incubadas

No Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial, produtos feitos com insumos tipicamente amazônicos tem apoio para ingressar e se estabelecer no mercado

Cortes defumados, cosméticos, chocolates e geleias. Estes produtos, todos feitos com insumos tipicamente amazônicos – como tambaqui, pirarucu e cupuaçu -, são exemplos de produção regional que são fruto do trabalho de empresas instaladas no Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide), local visitado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus, em meados de outubro, em ação já tradicional da alta gestão da Autarquia para aprofundar o conhecimento sobre todo o ecossistema de atividades realizadas na Zona Franca de Manaus (ZFM) e, assim, poder fortalecer sua atuação na região.

Além da comitiva da Suframa, a visita contou com a participação do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, do diretor executivo do Cide, José Grosso, e do gestor do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), Fábio Calderaro, além de empreendedores que atuam no Cide, que realizaram apresentações sobre suas atividades e os projetos em desenvolvimento no local.

José Grosso explicou como funciona o centro, sua estrutura e parte dos resultados obtidos devido ao apoio do Cide a empresas que buscam crescer e se estabelecer no mercado. “Mais de 100 projetos passaram pelo Cide. Temos uma demanda muito grande de empresários que nos buscam para atuar conosco, quando há projetos incubados em suas empresas. (…) Hoje temos 17 galpões, com 14 empresas instaladas. Geramos atualmente cerca de 250 empregos diretos e 150 indiretos”, afirmou, ressaltando que o trabalho realizado no local é baseado em produtos regionais e os projetos apresentados ao Cide passam por uma consultoria que analisa e verifica se há inovação e se está de acordo com os objetivos do centro.

O superintendente da Suframa destacou que além de questões logísticas e das instalações físicas para dar suporte a empresas, é preciso “ajudar estas empresas na busca por financiamentos e na prospecção de investidores, além de apoiar para dar início a suas produções e desenvolver suas atividades, de forma a garantir que possam se sustentar no futuro”. Polsin destacou que a interação entre institutos focados em empreendedorismo é importante e pode contribuir significativamente para resultados positivos neste sentido.

O Cide
Com 20 anos de atuação, o Cide tem a missão de estruturar a criação e o desenvolvimento de empresas inovadoras de base tecnológica com ênfase nos setores de biotecnologia, tecnologia da informação e eletrônica, através de ações que contribuam para incentivar o empreendedor e o desenvolvimento socioeconômico do estado.

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