CAS aprova 146 projetos industriais, em 2020 e faz balanço positivo da Zona Franca, apesar da pandemia
Secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa participou da última reunião do ano do CAS, onde foram aprovados 14 projetos industriais
O Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS) aprovou, nesta quinta-feira (3/12), mais 14 projetos industriais e de serviços, sendo quatro de implantação e 10 de ampliação, atualização ou diversificação, que somam investimentos totais de R$ 2 bilhões e preveem a geração de 1.012 postos de trabalho em até três anos.
“A Suframa encerra o ano com 146 projetos aprovados, um total de R$ 6 bilhões de investimentos e 8 mil empregos a serem gerados. Tivemos dois projetos a mais do que ano passado”, comemorou o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, sem deixar de lamentar as perdas de vidas ocasionadas pela pandemia do Covid-19.
Na reunião, transmitida on-line via canal da autarquia pelo Youtube, que foi 295ª realizada pelo órgão e a última deste ano, o superintendente destacou o esforço da administração para colocar Suframa atuando em parceria com prefeitos e governadores.
Em Manaus, um dos resultados importante dessa parceria está sendo a recuperação asfáltica das ruas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e com o Governo do Estado, a parceria vai melhorar a segurança do trânsito.
Também citou a parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Fundação Mathias Machline como exemplos de sucesso com recursos oriundos do polo.
Aprovação
Polsin destacou ainda alguns projetos importantes na pauta desta reunião de hoje, como o de ampliação da Samsung Eletrônica da Amazônia LTDA, para produção de dispositivo de cristal líquido para televisores e monitores de vídeo, com previsão de investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão e a geração de 617 novos empregos.
E também o projeto de ampliação e atualização da Coimpa Industrial LTDA, para elaboração de produtos químicos para galvanoplastia e tratamentos superficiais, além de diversos produtos envolvendo a semimanufatura de metais, entre outros materiais, com previsão de investimentos de R$ 824,2 milhões e expectativa de geração de 138 novos postos de trabalho.
Mesmo registrando a tristeza pelas vítimas da pandemia, o superintendente falou da satisfação de ver que as medidas tomadas, em todas as esferas governamentais, permitiram chegar ao final deste ano com a maioria dos empregos assegurados no PIM.
Para o próximo ano, as expetativas são de melhores sinergias do CAS com a Sudam, bancos da Amazônia, governos, prefeitura e entidades de classe.
Governo federal
O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, destacou o que chamou de “virada do jogo da Zona Franca” que perdia postos de trabalho, produção e números de empresas, mas fechava o ano com saldo positivo graças ao esforço feito tanto pelo Governo federal quanto pelos estaduais e do próprio CAS.
Ao falar da participação ativa nas comissões do Congresso Nacional como importante para reverter o cenário, Carlos assegurou que foi mudada a tendência de decadência da Zona Franca, com a redução de mais de 30% de renúncia fiscal por trabalhador, fazendo com que a região voltasse a crescer.
O secretário destacou projetos voltados para a nova Amazônia verde, com investimentos na área da biotecnologia, já em execução e com bons resultados.
Ao finalizar, Carlos da Costa afirmou a manutenção dos incentivos fiscais, mas a anunciou projetos que buscam garantir esse modelo sem onerar a produção no resto do país, para se garantir a geração de mais empregos.
Foto: Washington Costa/ Ministério da Economia