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Com greve de ônibus, Manaus amanheceu com frota reduzida de veículos nesta segunda

Segue o impasse entre os rodoviários de Manaus e os empresários do transporte coletivo da capital amazonense.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano e Rodoviário de Manaus declarou que 30% da frota do transporte público em Manaus não saiu da garagem nesta segunda-feira (21/12).

Por meio de nota o sindicato afirmou que respeita a decisão judicial sobre a nova greve. “Hoje o transporte coletivo de Manaus amanheceu com 30% de sua frota parada. A principal reivindicação dos trabalhadores é que seja paga a segunda parcela do décimo terceiro e o vale (adiantamento quinzenal)”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus, Josenildo Mossoró.

O Sinetram informou que não foi previamente notificado de greve no dia de hoje na cidade de Manaus e tomará medidas judiciais cabíveis em face do Sindicato dos Rodoviários, pois não há nenhuma verba em atraso.

A paralisação ocorreu na manhã desta segunda-feira (21/12), das 04h às 08h, operando 70% da frota. Estima-se que 137,4 mil passageiros foram afetados.

O Sinetram destacou que a operação já se encontra normalizada e está mantendo diálogo com o Sindicato dos Rodoviários para que os serviços de transporte coletivo sejam mantidos para a população.

Por meio de nota a Prefeitura de Manaus informou que tem mantido o diálogo com ambas as categorias, patronal e de trabalhadores, a fim de intermediar um acordo entre as partes, uma vez que se trata de uma questão trabalhista. O município reforça que mantém subsídio ao sistema, pago mensalmente em duas parcelas, inclusive com uma sendo paga na manhã desta segunda-feira.

O prefeito eleito de Manaus, David Almeida, terá encontro com representantes das empresas de ônibus na segunda-feira, mas o assunto será outro; o atual valor da tarifa.

O prefeito eleito tem afirmado que a passagem em Manaus é uma das mais caras do país, além do subsídio que a prefeitura injeta no sistema.

Atualmente em R$ 3,80 a proposta de David Almeida é reduzir o valor em cinco centavos, para R$ 3,75 como afirmou em entrevista coletiva na última quinta-feira (17/12). O futuro prefeito da capital amazonense afirma ter uma proposta para os empresários para viabilizar esta redução.


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