Antonio Siemsen MunhozCOLUNAS

Como ter a Informação como base para o sucesso?

A utilização da informação como base para sucesso está apoiada em seis elementos que facilitam a compreensão da proposta de dar suporte a usuários em diversos níveis.

Por Antônio Siemsen Munhoz

Primeiro elemento: os dados

Os dados são o primeiro elemento para que a informação possa ser construída. Eles se encontram espalhados pelas esquinas do virtual em grande e crescente quantidade posta em progressão geométrica. Tais elementos podem ser captados a qualquer hora, em uma base com crescimento exponencial, como se apresenta a Internet. Estes dados devem ser observados com cuidado. Rotinas de segurança formadas por um grupo de aplicativos com finalidade de atuar contra vírus e programas mal intencionados, devem acionar a cibersegurança pessoal e empresarial. Ela deve estar ativa para evitar que informações indesejadas sejam adicionadas em sua base de dados ou que dados importantes sejam roubados ou sequestrados, nas bases de dados pessoais e empresariais. Eles estão relacionados com uma série de diferentes áreas de conhecimento, tais como foram criadas pelo gênio humano.

Segundo elemento: a informação bruta

Estes dados, após sua coleta são armazenados em gigantescas tabelas planas, guardadas na grande nuvem (cloud computing). Esta passou a ser o grande dispositivo de armazenamento na modernidade e que substitui com vantagem, ainda que com alguma perda de autonomia, a preservação digital. Eles são comumente denominados informação bruta ou não trabalhada e os primeiros objetivos das buscas efetuadas em diversas e diferentes localidades. Apesar de seu valor, somente ter a informação bruta não basta para obter sucesso em todas as iniciativas, ainda que em alguns casos este fato possa acontecer. Basta apenas um caso de falha para o processo venha a ser considerado como um algo que envolve a perda de qualidade em seus resultados finais. Todo o cuidado com resultados positivos é necessário em tempos da elevada transparência imposta pelas redes sociais. Reputações podem ser construídas ou destruídas ao toque de uma tecla, força insuspeita que poucos imaginariam ter a informação nos tempos atuais. Outro grupo de aplicativos tratam de guardar estes dados, ainda como informação bruta em elevada base quantativa.

Terceiro Elemento: o elemento quantidade

Se tenho dados coletados, informação bruta armazenada, é importante que esta   base atenda o aspecto quantitativo. Isto exige a construção de grandes filas históricas de dados e sua variação no tempo. O alto volume de dados é necessário para uma análise mais completa e abrangente da informação. Achar o que é confiável depende um pouco de esperteza para escolher as boas fontes de consulta, sem esquecer de fundamentos éticos necessários e navegar na atividade de garimpo dos dados (data mining). Aqui os mecanismos de busca ajudam a atender  o primeiro requisito sendo transformada em requisito necessário e suficiente para solucionar problemas das pessoas envolvidas em processo de tomada de decisão. Este representa um momento do qual todos fogem, tal e qual o diabo da cruz, principalmente quando o processo de armazenamento dos dois elementos iniciais não foi atendido. Continuando: se tenho os dados, eles são confiáveis e também quantitativos é importante olhar para a qualidade da informação.

Quarto elemento: a organização da informação

Devemos buscar atingir o ponto de uma atividade de data warehouse eficaz. Os dados foram coletados, buscados nas localidades mais indicadas, sujeitos a atividades de cuidados com sua preservação digital. A qualidade da informação tem seu ponto de partida na localização de dados pertinentes aos processos nos quais será necessária. Imediatamente, tais dados devem ser entregues aos responsáveis pela análise das informações coletadas, setor de trabalho relativamente recente no organograma das empresas. Este setor cria o novo cargo, altamente remunerado, nomeado como analista da informação.  Será ele que irá dar as diversas formas possíveis e criar o que é denominado como informação estruturada que é estabelecida após uma atividade cuidadosa de planejamento de uso e organização desta informação em formato que permita sua utilização de forma livre e desimpedida, trazendo dados confiáveis para o elemento conhecido, de forma geral, como usuário dos dados.

Quinto elemento: a informação estruturada

Após encerrada a fase de análise, criada a informação de saída de diversas formas de organização dos dados e recebidos os ajustes necessários, esta massa de dados é compartilhada. Este compartilhamento ocorre com a criação de diferentes visões do usuário (userviews, em tabelas com diferentes configurações nas grandes bases de dados). Os projetistas consideram esta etapa como a criação física da base de dados, criada para atendimento a algum processo interno específico. São criadas: as estruturas físicas das grandes bases de dados; determinadas as chaves primárias (que identificam unicamente uma informação na base) e; as chaves secundárias, que reúnem em uma visão um conjunto de elementos com características comuns.  O trabalho de formatação da informação estruturada e chega ao fim, deixando ao usuário final a responsabilidade pela utilização da informação estruturada para sucesso nos negócios.

Sexto elemento: o uso dos dados

Chegamos ao ponto crítico do processo e maior fonte de erros na utilização da informação, seja ela de boa-fé ou represente ela uma atitude politicamente incorreta: o elemento humano. Todo o processo de criação de informações desemboca neste elo final da cadeia. Quando mais eficaz for o trabalho do usuário final, maior a força da cadeia criada para que a informação possa ser utilizada como base para o sucesso. Conhecimento técnico é necessário, mas uma visão sistêmica do processo, que dá a visão do todo, se mostra como o elemento mais eficaz para atingir o sucesso.


Antonio Siemsen Munhoz é Doutor em Engenharia de Produção, Bacharel em Engenharia Civil, Especialista em Tecnologias Educacionais, Pós-graduado em Gestão Eletrônica de Documentos, com MBA em Design Thinking


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