CULTURADESTAQUE

Coluna “Cacho de Uvas” vai compartilhar conhecimentos, sabores e amores pelo vinho

Todas as quintas-feiras, o jornalista e enófilo Humberto Amorim trará as melhores dicas e informações sobre a bebida

A principal regra dos grandes conhecedores de vinho é aprender sempre e degustar os mais variados tipos de uvas. A dica é do jornalista e enófilo Humberto Amorim, que estreia esta semana no Portal Valor Amazônico, com a coluna “Cacho de Uvas” a ser publicada todas as quintas.

Ao se definir um apaixonado por vinhos e longe do título de enólogo, que é dado a quem produz vinho nas vinícolas , Amorim é, declaradamente, um enófilo, que ama o “líquido vivo”, “água viva” produzido das uvas,

Na coluna, promete compartilhar com os leitores e expectadores do portal experiências e, principalmente, dicas do que aprendeu e dá certo desde o tempo em que degustou e amou os primeiros vinhos, na sua juventude.

No artigo de estreia, fala sobre a rolha, um produto essencial para os grandes produtores da França, Portugal, Espanha e outros. Conta a história dos Sobreiros, árvore de onde se produz as rolhas, mas também avança para a tecnologia que criou rolhas sintéticas tão eficientes quanto as tradicionais. Leia e saberá.

Experiências

Humberto Amorim quer espalhar os frutos da experiência obtida para compartilhar dicas de como melhor degustar vinho. E tarefa é desafiadora, mas não menos saborosa.

Com mais de 65 mil rótulos de vinhos no mundo, mais de 230 castas de uva só em Portugal, por exemplo, cada uma com sua particularidade, a melhor maneira de conhecer vinho é experimentando, afirma o jornalista, destacando outra qualidade dos enófilos: a infidelidade. “Quanto mais provar uvas e vinhos diferentes, mais você desenvolve seus sentidos de aroma e gosto”, explica ele.

Afinal, prossegue ele, quando se abre um vinho, abre-se uma história, resultado do microclima de uma região cujas condições climáticas fazem a uva ser o que é.
Humberto teve o privilégio, quando ainda era jovem, de morar nos Estados Unidos da América (EUA) e saborear vinhos finos de qualidade.

“Meu pai era suíço e representava marca de relógios. Ia para Europa de dois em dois meses de onde trazia vinhos quando voltava”, conta ele, que tomou tanto gosto pela coisa que resolveu escrever para mostrar grandes e saborosas dicas para quem quer aprender sobre vinhos.

Ele foi diretor de Turismo da Empresa Amazonense de Turismo (Emamtur) na década de 80 do século passado quando teve oportunidade de visitar vários países e degustar muitos vinhos.

Naquela época, não havia no Brasil a tradição de produção dessa bebida, que cresceu e que também saberemos mais pela coluna. As experiências e conhecimentos desde os tempos mais remotos à modernidade serão compartilhados por Humberto Amorim na “Cacho de Uvas”.

Segundo ele, enólogos da era moderna começaram a fazer experiências produzindo vinho com duas ou mais uvas, às vezes com mais de cinco uvas, cujos resultados dão equilíbrio a acidez que valem um brinde. “E vamos trazer isso aos nossos leitores”, argumenta esse apaixonado, literalmente pela bebida dos deuses, como é conhecido também o vinho.

Após catalogar a prova de 92 tipos de uvas em vinhos em vários continentes para onde viajou, Amorim promete oferecer não uma conversa chata, monótona e arrogante, mas dicas práticas, saborosas e fundamentadas de quem não faz a menor questão de títulos, mas somente de saborear sempre um bom e honesto vinho.

Afinal, diz ele, toda reunião, palestra, degustação, que reúnem pessoas para colher informações sobre vinhos, são salas de aula para quem participa. Por isso conclui que “apreciar vinhos é a missão do eterno aprendiz”.

Pular para o conteúdo