POLÍTICA

Gloria Carrate pede prioridade para mulheres vítimas de violência na oferta de vagas em cursos profissionalizantes

A a Lei Maria da Penha prevê um importante conjunto de mecanismos necessários ao empoderamento feminino de mulheres que são ou foram vítimas de violência de qualquer natureza

A vereadora Glória Carratte (PL), apresentou nesta quarta-feira (10/03), Indicação ao prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), para que as mulheres que tenham sido vítimas de violência doméstica, na capital amazonense tenham prioridade de encaminhamento a vaga de cursos profissionalizantes oferecidos pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi).

Já justificativa da proposta, a parlamentar que está no seu sexto mandato no legislativo municipal e foi a autora da proposta de implantação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, na Câmara de Manaus, lembra que a Lei Maria da Penha prevê um importante conjunto de mecanismos necessários ao empoderamento feminino de mulheres que são ou foram vítimas de violência de qualquer natureza.

“A independência e autonomia financeira é um fator que interfere drasticamente no desfecho do quadro de violência doméstica. Sem independência financeira, as vítimas seguem no relacionamento, mesmo que estejam claros os sinais de que romper a relação com o agressor é a única e melhor saída”, argumenta Gloria Carratte, apontando como saída para quebrar ciclo violência, o acesso da vítima as ferramentas que lhe possibilitam ter um emprego formal ou abrir um pequeno negócio, de acordo com as suas habilidades.

Glória Carratte destaca ainda, que a união de esforços entre os entes públicos, a esfera privada e a rede protetiva de direitos das mulheres têm feito com que muitas vítimas desenvolvam seus potenciais e talentos, ingressem no mercado de trabalho, conquistem autonomia financeira e vivam livre da violência.

“A oportunidade de trabalho e aperfeiçoamento através de cursos para as vítimas é mais uma das formas eficazes de prevenção e combate à violência contra a mulher. Dessa forma, o poder público precisa priorizar certo número de vagas cursos profissionalizantes a serem destinados às mulheres vítimas de violência doméstica”, afirma Glória.

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