EDUCAÇÃO

Parceria com empresa de tecnologia forma professores da rede estadual para atuarem no ensino remoto

Mais de 60 professores da capital estão no curso específico de Língua Portuguesa e Matemática

Sessenta e três professores da Secretaria de Estado de Educação e Desporto participaram, nesta sexta-feira (19/03), da formação do “Projeto 4.0”, que visa avaliar o conteúdo aprendido pelos alunos por meio do computador, com o uso da ferramenta Aprimora. Os conteúdos são específicos de Língua Portuguesa e Matemática, com foco nas avaliações externas.

Também participaram os professores do Sistema Prisional, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Ao todo, 11 escolas estaduais foram selecionadas para a pesquisa, sendo elas: 1º de Maio, Professora Diana Pinheiro, Professor Nelson Ferreira, Francelina de Assis Dantas, Marechal Hermes, Letício de Campos Dantas, Engenheiro Arthur Amorim, Dra. Zilda Arns Neumann, Professora Eliana do Socorro Braga, Antogildo Pascoal e Samuel Benchimol.

Todas as unidades oferecem do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A primeira etapa da formação, que é toda virtual, foi realizada nesta sexta-feira e teve como facilitador o professor Felipe Torres, da Positivo, empresa parceira da secretaria na pesquisa. A segunda etapa será na próxima sexta-feira (26/03).

A gerente de Mídias e Conteúdos Digitais do Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam), Sabrina Araújo, explica que os alunos das escolas participantes da pesquisa receberão laptops com os conteúdos já inseridos e esses conteúdos serão orientados pelos professores que estão recebendo a formação.

“Além de inserir a rotina do uso de tecnologia na prática pedagógica dos professores e no processo de aprendizagem dos estudantes, ela possibilita o estudo de maneira autônoma, guiado pelo professor, em que o estudante possa avaliar suas trilhas de aprendizagem por meio dos recursos digitais. Nesse momento de pandemia, ele surge como um mais um suporte de aprendizagem”, diz Araújo. 

Os conteúdos embarcados nos laptops são baseados em verificações e trilhas de aprendizagem, com atividades lúdicas, diferentemente dos conteúdos ofertados pelo projeto “Aula em Casa”, por exemplo.

Após o fim das atividades, os alunos serão avaliados para verificar se o uso de tecnologia ajudou, de fato, no desenvolvimento dos trabalhos e na melhoria da aprendizagem, podendo, inclusive, contemplar novas escolas para participar do projeto.

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