TURISMO

Estudo aponta benefícios gerados pelo turismo comunitário no Amazonas

*Modelo é desenvolvido pelo próprios moradores. As visitas atualmente estão suspensas por causa da pandemia, mas para participar é preciso realizar um agendamento com a comunidade

Um estudo desenvolvido pela USP, a Universidade de São Paulo, apontou que o desenvolvimento de um novo tipo de turismo, na comunidade indígena Nova Esperança “Pisasú Sarusawa”, do povo baré, no Amazonas, trouxe diversos benefícios, como a maior participação da comunidade nos processos de organização e desenvolvimento do turismo, além do fortalecimento da economia local.

É um tipo de turismo comunitário, desenvolvido pelos próprios moradores, no qual o visitante vai até a comunidade e fica hospedado durante quatro dias nas casas dos indígenas, tem contato com as famílias e participa da rotina de atividades, como colher mandioca e produzir farinha.

A responsável pela pesquisa concedeu entrevista ao programa Tarde Nacional, da Rádio Nacional Amazônia. Ana Rosa Proença, mestra em Turismo e doutoranda em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades na USP, explicou que, antes do turismo comunitário, as comunidades indígenas recebiam um turismo exploratório baseado nas empresas de viagens que levavam os visitantes até os locais. Ela conta que agora os moradores são protagonistas nas atividades que envolvem o turismo na região.

O turismo comunitário na região, que fica a 80 km da capital amazonense, Manaus, começou a ser estruturado a partir de 2010, mas o funcionamento nas comunidades só teve início a partir de 2018.  As visitas atualmente estão suspensas por causa da pandemia, mas para participar é preciso realizar um agendamento com a comunidade.  

*Com informações da Agência Brasil

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