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Tina Turner, rainha do Rock e do Soul, morre aos 83 anos

Dona de hits como ‘What’s Love Got to Do with It’, ganhadora de oito prêmios Grammy e com mais de 100 milhões de discos, a cantora americana, morreu em sua casa, na Suíça

A cantora Tina Turner morreu aos 83 anos, nesta quarta-feira (24/5). O falecimento da artista foi confirmado por um assessor pessoal ao site Sky News, que não revelou a causa da morte, mas disse que ela lutava contra uma doença e que morreu em sua casa, em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça.

A cantora de sucessos como “What’s Love Got to Do with It”, “The Best” e “We Don’t Need Another Hero” se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Nascida Anna Mae Bullock em 1939, nos Estados Unidos, ela iniciou a carreira nos anos 1950 como parte da dupla Ike & Tina Turner. Com uma voz poderosa e uma presença de palco cativante, Tina logo se destacou, conquistando fãs ao redor do mundo.

Apesar do sucesso da dupla, foi em sua carreira solo que Tina Turner alcançou o estrelato absoluto. Após o fim conturbado de seu casamento com Ike Turner, ela recomeçou sua trajetória musical e lançou o álbum Private Dancer, em 1984. O álbum foi um enorme sucesso, impulsionado pelo hit What’s Love Got to Do with It, e rendeu a Tina quatro prêmios Grammy.

A partir daí, ela continuou a lançar álbuns aclamados, colaborar com artistas renomados e encantar plateias com suas atuações eletrizantes.

Além de sua incrível carreira musical, Tina Turner também é admirada por sua força e resiliência. Ela superou desafios pessoais e profissionais ao longo de sua vida, como o relacionamento abusivo que ela teve com seu ex-marido e parceiro musical, Ike Turner. Durante anos, Tina sofreu violência doméstica e emocional nas mãos de Ike, antes de finalmente conseguir se libertar desse relacionamento tóxico.

O drama é contado em seu livro de memórias, I, Tina, escrito em parceria com Kurt Loder. Nele, ela também revela suas batalhas contra a depressão, problemas de saúde e a busca pela sua própria identidade e felicidade.

Entre os feitos de Tina está o registro no Guinness Records por ter o maior público para um show de uma artista solo. A apresentação ocorreu em 1988 no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para 188 mil pessoas, e foi transmitida ao vivo para o mundo todo.

Da redação, com informações de agencias de notícias

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