Inpe aponta redução de 59% do desmatamento na Amazônia e subida de 89% no Cerrado, em setembro
Dados são do Deter, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que reúne informações para o combate ao desmate quase em tempo real, foram divulgados nesta sexta-feira
O mês de setembro fechou com recorde de desmatamento no Cerrado. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram desmatados 516,7km quadrados – um aumento de 89% em comparação com o mesmo período de 2022. No entanto, na Amazônia, o percentual de desmatamento foi 59% menor, caindo de 1.454,7 km quadrados para 590,3 km quadrados de destruição.
Os dados são do Deter, sistema do Inpe que reúne informações para o combate ao desmate quase em tempo real, divulgados nesta sexta-feira (6/10). A série histórica recente do sistema teve início em 2015, na a Amazônia e, em 2018, no Cerrado.
Na Amazônia, os piores índices de desmatamento em setembro foram registrados em Pará (282,2 km²), Mato Grosso (116,5 km²) e Amazonas (94,6 km²).
No Cerrado, segundo maior bioma brasileiro e corresponde a quase um quarto de todo o território nacional (23,3%). Os estados onde o desmatamento mais avançou no cerrado foram Maranhão (155,6 km²), Bahia (90,5 km²), Tocantins (83,6 km²) e Piauí (47,8 km²).
