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Roraima assina protocolo com o Banco do Brasil para venda de créditos de carbono

Através da parceria será possível identificar produtores rurais que tenham áreas de floresta preservadas na propriedade, de forma que eles sejam beneficiados com créditos de carbono

O governador Antonio Denarium assinou um protocolo de intenções com o Banco do Brasil, para identificar produtores roraimenses que possam captar recursos para a venda de créditos de carbono, no Programa de Bioeconomia.

O protocolo de intenção é um procedimento que permite ao governo do Estado, com o apoio da instituição bancária, identificar e selecione potenciais produtores rurais que se preocupam com o meio ambiente e com possíveis impactos negativos, para receber linhas de crédito no investimento em práticas sustentáveis.

“São operações como essa assinatura com o Banco do Brasil que demonstram a credibilidade do governo de Roraima e de todo o resultado do trabalho feito. A segurança jurídica, a regulação ambiental, a oportunidade para o produtor rural captar recursos e com isso gerar emprego, renda e assegurar a conservação ambiental”, disse o governador Denarium.

O gerente de negócios agro do Banco do Brasil nos estados de Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia, Nelson José da Cunha Júnior, ressaltou que o protocolo é extremamente importante porque, através dele, é possível identificar produtores rurais que tenham áreas de floresta preservadas na propriedade, de forma que eles sejam beneficiados com créditos de carbono.

“Esses créditos são oriundos de empresas que estão aí espalhadas no mundo inteiro e que poluem além do patamar máximo permitido. Eles compensam essa poluição comprando os créditos de carbono. O banco faz intermediação pelo governo do Estado na identificação dos clientes, de forma que a gente consiga creditar a esses produtores o montante responsável pela preservação da floresta e ajudar no desenvolvimento”, explica Nelson.

O gerente relatou ainda que o Banco do Brasil já tem mapeado alguns clientes e está em fase de prospecção junto ao Governo para novos interessados em adquirir as linhas de crédito condicionadas.

“A partir daí, é feito um estudo técnico para verificar qual é a área preservada e quanto seria o valor correspondente em termos de valor. Isso é intermediado pela Seadi [Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação]”, explicou.

Foto: Ederson Brito

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