Jurados da edição 57º do Festival Folclórico de Parintins já estão na Ilha Tupinambarana
São nove profissionais que vão julgar os três blocos que compõem os itens de avaliação do festival. A Comissão Julgadora será presidida pelo paulista Beto Brandão, cientista social e filósofo
Responsável pela formação da Comissão Julgadora do 57º Festival Folclórico de Parintins, a prefeitura do municipio divulgou a lista de jurados que vão avaliar o evento folclórico deste ano, que acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho, na Ilha Tupinambarana.
A Comissão Julgadora será presidida por Beto Brandão, cientista social, filósofo e administrador com pós-graduação em Antropologia, Etnologia Indígena, Música e Artes Visuais, com experiência de 18 anos como jurado na Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA SP) e 22 anos como jurado do Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA RJ).
Os membros da Comissão Julgadora são especialistas em música, dança, antropologia, arte-educação, teatro, literatura, história, produção musical, cultura afro, cultura indígena e outras áreas. A Comissão Julgadora do Festival Folclórico de Parintins 2024 é composta por 10 membros: um presidente, três jurados do Bloco A, três jurados do Bloco B e três jurados do Bloco C.
Confira a lista com os nomes dos jurados do 57º Festival Folclórico de Parintins:
Presidente da Comissão
Beto Brandão (José Roberto Ferreira Brandão), 41 anos, natural de Santo Antônio de Posse (SP), é pós-graduado em Antropologia, Etnologia Indígena, Música e Artes Visuais, com graduações em Ciências Sociais, Filosofia e Administração.
Bloco A
Chico Saraiva é violonista, pesquisador e tocador de viola machete, integrante do grupo A Barca e compositor. Em 2003, Chico ganhou notoriedade ao vencer o 6. Prêmio Visa de MPB – Edição Compositores, que gerou a gravação do segundo de seus já seis discos autorais lançados, o disco, “Trégua” (Biscoito Fino/2005).
Ferran Tamarit Músico, percussionista e arte-educador hispano-brasileiro residente no Rio de Janeiro, onde se estabeleceu em 2014. Etnomusicólogo, professor e pesquisador, há mais de 15 anos estuda as principais manifestações populares da cultura e do folclore afro-indígena, tanto brasileiras como latinoamericanas e caribenhas.
Marco Scarassat, artista sonoro, improvisador e compositor. É professor e pesquisador na área de Composição Musical da Escola de Música da UFMG e desenvolve como professor da pós-graduação em Música, a pesquisa Escutas do fim do mundo, Música e Arte Sonora no Antropoceno.
Bloco B
Sergio Torrente, artista popular e arte-educador, criador do projeto Circuito Arte Móvel, há mais de quatro décadas viaja pelas estradas do Brasil, bem como no Chile, França e Argentina. Como artista de teatro iniciou em 1980 em Paranavaí, Paraná e profissionalmente em 1987 no Rio de Janeiro. Atualmente em cartaz com espetáculos de teatro de bonecos, teatro popular e show Lítero musical.
Reonaldo Manoel Gonçalves, 56 anos, natural de Florianópolis, Santa Catarina. Discípulo do mestre cantador de Bois de Mamão Zé Benta ( em memória) e da professora de teatro em Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina, Márcia Pompeo Nogueira (em memória).
Liana Gesteira é artista da dança, pesquisadora, crítica cultural e professora substituta da graduação em Dança da Universidade Federal de Uberlândia. Graduada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, Mestra em Dança pela Universidade Federal da Bahia e atualmente está cursando doutorado também na UFBA.
Bloco C
Ana Caroline Amorim Oliveira, antropóloga e professora do Programa de Pós -Graduação em Cultura e Sociedade -Pgcult da Universidade Federal do Maranhão -UFMA que pesquisa e trabalha com os povos originários com ênfase sobre povos Ramkokamekra/Canela, Tentehar/Guajajara e os Anapuru/Muypurá.
Camila Uchoa é graduada em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Durante sua formação, atuou como assistente de artistas nas áreas de fotografia e figurino, conciliando esses trabalhos com projetos acadêmicos.
Carolina Martins, doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Possui mestrado em História Social pela UFF, graduação em História (Bacharelado e Licenciatura) pela mesma universidade.