Indústrias do Amazonas se mobilizam para enfrentar os efeitos da seca
Bosco Saraiva, Superintendente da Zona Franca de Manaus, destaca ações conjuntas para garantir a continuidade das operações do parque industrial
As indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM) estão se organizando para lidar com os impactos da severa seca que atinge a região em 2024. De acordo com Bosco Saraiva, superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), as empresas estão sendo informadas e orientadas para garantir a continuidade das operações, apesar das dificuldades enfrentadas.
Segundo ele, embora a seca tenha afetado o nível dos rios e a logística de transporte, a expectativa é que as ações conjuntas entre a Suframa e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) possam evitar uma crise significativa no PIM. A situação é crítica, mas não intransponível, e as indústrias estão adotando estratégias para minimizar os efeitos da estiagem.
Além disso, foi anunciado que a dragagem de trechos dos rios, essencial para a navegação e transporte de insumos, está em andamento, com um contrato assinado recentemente pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o governador do Amazonas, Wilson Lima. Essa obra é vista como crucial para manter a eficiência das operações industriais e a conexão com o resto do país (Brasil Amazônia Agora).
Os desafios impostos pela seca são amplos, mas a colaboração entre autoridades e o setor industrial busca não apenas mitigar os efeitos imediatos, mas também promover uma adaptação mais robusta para futuras secas, que são cada vez mais frequentes na região amazônica.