Lagoa da Compensa vira símbolo do Junho Verde em Manaus
Reinauguração histórica marca programação ambiental da Prefeitura, que inclui mutirão no igarapé do Mindu e avanços na gestão sustentável da cidade
A Prefeitura de Manaus deu um passo histórico na promoção da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente, com a reinauguração da Lagoa da Compensa, um dos maiores símbolos de transformação urbana e ambiental da cidade. Entregue à população na última sexta-feira (13/6), a nova lagoa se tornou referência em sustentabilidade, fruto de um projeto inovador que une urbanismo, recuperação ambiental e participação comunitária.
A reinauguração faz parte da extensa programação do “Junho Verde – Manaus Mais Ambiental”, que segue mobilizando órgãos públicos, voluntários e a sociedade civil em uma série de ações para fortalecer a cultura da sustentabilidade na capital amazonense.
Transformação na prática
No sábado (14/6), dentro do calendário do Junho Verde, a prefeitura realizou mais um mutirão de limpeza, dessa vez no igarapé do Mindu, localizado no Parque Municipal do Mindu, no bairro Parque 10. A ação envolveu 150 pessoas, incluindo equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança do Clima (Semmasclima), da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) e voluntários. Quase meia tonelada de resíduos foi retirada do igarapé.

“O que estamos fazendo em Manaus é cuidar das pessoas por meio do cuidado com a cidade. A reinauguração da Lagoa da Compensa representa isso: uma obra que gera bem-estar, valoriza o espaço urbano e protege o meio ambiente”, destacou o secretário da Semmasclima, Fransuá Matos.
Avanços sustentáveis
De janeiro de 2021 até hoje, a Prefeitura de Manaus já retirou mais de 23 mil toneladas de resíduos da orla do rio Negro, além de investir na instalação de ecobarreiras. Atualmente, são 11 ecobarreiras em funcionamento, que já reduziram em 40% o volume de lixo coletado nos igarapés. Outras dez estruturas estão em fase de implantação, enquanto mais de 100 pontos foram mapeados para futuras intervenções.
Ações como essas fazem parte de uma estratégia robusta de enfrentamento à poluição hídrica e urbana, combinando tecnologia, educação ambiental e engajamento da sociedade.
Educação e consciência
Dentro do Parque do Mindu, os visitantes também puderam participar da doação de mudas e das atividades de educação ambiental. A bióloga Bianca Matos ressaltou a importância de manter áreas verdes protegidas. “Preservar o parque é garantir qualidade de vida para todos. A mata ciliar precisa estar de pé para proteger nossos igarapés e evitar alagações”, disse.
A jovem escoteira Rebeca Ferregueti, que participou do mutirão, reforçou a importância da consciência desde cedo: “Se a gente aprende hoje a não jogar lixo no rio, amanhã seremos adultos mais responsáveis”.

Junho Verde segue
A programação do Junho Verde – a maior já realizada pela prefeitura – segue até o fim do mês, com destaque para:
Oficina do Plano Nacional de Arborização Urbana (PlaNAU), nos dias 17 e 18 de junho, no Bosque da Ciência;
Plantio de mudas e ações ambientais na RDS do Tupé, no dia 25 de junho;
Lançamento da Campanha de Combate às Queimadas, no dia 27 de junho, no Parque do Mindu.
Manaus no mapa da sustentabilidade
O mês do meio ambiente também consolida Manaus como referência internacional em gestão ambiental. A cidade acumula conquistas como a distribuição recorde de 21 mil mudas em uma única semana; mais de 14 mil mudas plantadas em menos de seis meses; participação em projetos internacionais como o “Geração Restauração”, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma); certificação no programa “Meu Município pelos ODS”, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Além disso, a gestão segue avançando na elaboração dos planos de Ação Climática, Saneamento Básico, Redução de Riscos e Desastres, e na revisão do Código Ambiental de Manaus, reforçando o compromisso com uma cidade mais resiliente, sustentável e preparada para os desafios do presente e do futuro.