Artistas de Caprichoso e Garantido levam a magia do Festival de Parintins para São Paulo
Arujá celebra 26 anos da “Parintins Paulista” com espetáculo de bois-bumbás e reafirma a força da cultura amazônica no Sudeste
A cidade de Arujá, localizada a 26 km da capital paulista e próxima a Guarulhos, se prepara para viver uma noite de encanto e tradição no próximo sábado (30/8). Pela 26ª vez, o município realiza a chamada “Parintins Paulista”, evento que celebra o Festival de Parintins e mantém viva, no Sudeste, a chama cultural dos bois-bumbás Garantido e Caprichoso.
Artistas dos dois bois desembarcam em São Paulo para apresentar coreografias, alegorias e toadas que fazem parte do patrimônio imaterial da Amazônia. A festa é aguardada por centenas de famílias, muitos deles migrantes amazônidas que encontram no evento um reencontro afetivo com suas raízes.
Tradição consolidada
Criada por apaixonados pelo Festival de Parintins, a “Parintins Paulista” cresceu ao longo de mais de duas décadas e se tornou referência no calendário cultural da cidade. O evento promove não apenas o espetáculo visual dos bois, mas também a gastronomia amazônica, o artesanato e as danças regionais.
Para os artistas, a oportunidade é uma forma de difundir a cultura amazônica e gerar renda fora da temporada oficial do Festival de Parintins, realizado todos os anos em junho.
Cultura como ponte
Arujá abriga uma comunidade expressiva de nortistas, que se organizam ano após ano para manter a festa viva. A “Parintins Paulista” é mais do que um festival: é também um espaço de encontro, resistência cultural e celebração das tradições amazônicas em território paulista.
Segundo os organizadores, a festa deste ano terá ainda mais brilho, com a presença de itens oficiais, levantadores de toadas e a exibição de alegorias que remontam ao espetáculo amazônico.
Amazônia no coração de São Paulo
Ao longo de 26 anos, o evento consolidou-se como um elo entre a Amazônia e o Sudeste, aproximando públicos e reforçando a potência cultural dos bois de Parintins. Para quem vive em Arujá, o último sábado de agosto é sempre um mergulho nas cores, nos sons e nas emoções de uma festa que nasceu no coração da floresta, mas conquistou o Brasil.
