TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Facebook, Google e Microsoft apoiam plano para salvar a web

Criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee lançou, nesta segunda-feira (25), um plano global para salvar a internet de notícias falsas, manipulação política e violações de privacidade que tem o apoio de mais de 150 organizações de todo o mundo, entre as quais estão o Facebook, a Google e a Microsoft.

Em entrevista ao The Guardian, o físico britânico afirmou que governos, empresas e os indivíduos precisam se comprometer concretamente para proteger a web contra os mais variados tipos de abusos e garantir que ela beneficie a humanidade.

Para tanto, ele apresentou o “Contrato para a Web”, com nove princípios centrais, e revelou que a necessidade de mudança é urgente: “Se deixarmos a web como está, há um número muito grande de coisas que darão errado. Poderíamos acabar com uma distopia digital se não mudarmos as coisas. Não é que precisemos de um plano de 10 anos para a web, precisamos mudar a web agora”, disse ele.

Apesar de endossarem o plano, Facebook e Google podem ter dificuldade para cumprí-lo. Recentemente, a Anistia Internacional acusou as duas empresas de permitirem danos aos direitos humanos em escala populacional. Caso não mudem a postura, elas podem ser removidas da lista, conforme Berners-Lee,

Os nove princípios para salvar a web

Os nove princípios para salvar a internet são:

Para os governos

  • Garantir que todos possam se conectar à internet
  • Manter toda a internet disponível, o tempo todo
  • Respeitar e proteger a privacidade online e os direitos de dados das pessoas

Para as empresas

  • Tornar a internet acessível a todos
  • Respeitar e proteger a privacidade e os dados pessoais para criar confiança online
  • Desenvolver tecnologias que apoiem o melhor da humanidade e desafiem os piores

Para os cidadãos

  • Sejam criadores e colaboradores na web
  • Construam comunidades fortes que respeitem o discurso civil e a dignidade humana
  • Lute pela web

No site oficial do projeto há mais informações sobre o Contrato para a Web.

Fonte: Techmundo

Pular para o conteúdo