ELEIÇÕES 2020

Como política de moradia para Manaus, Zé Ricardo propõe lotear terras e urbanizá-las para vender a preços populares para quem não tem casa

Nos últimos 12 anos, a Prefeitura entregou pouco mais de 1,4 mil moradias. Por outro lado, em menos de oito anos, gastou mais de R$ 500 milhões em propaganda.

Um dos graves problemas de Manaus é a falta de moradia, com mais de 128 mil famílias sem casa própria, de acordo com dados do IBGE (2018). O assunto foi destaque nas falas do candidato a prefeito de Manaus, deputado Zé Ricardo (PT), o “Homem da Kombi”, nos minicomícios que realizou ao longo desta segunda-feira (19/10). Como solução, ele está propondo o loteamento de terras urbanizadas pela Prefeitura para serem vendidas a preços populares, para quem não tem casa, com equipamentos públicos e serviços básicos de saneamento e energia elétrica.

“Habitação é um grande desafio que iremos enfrentar, quando chegarmos à Prefeitura. Iremos implementar um programa específico de apoio a moradias. Vamos comprar terrenos que estão parados, aguardando a valorização imobiliária e dar uma função social à terra. Queremos incentivar o financiamento dessas casas, reduzindo o déficit habitacional, e aumentando a geração de emprego e renda, por meio da construção civil. A habitação social deve estar em todos os bairros e deve ser para todos”, declarou Zé Ricardo.

Nos últimos 12 anos, a Prefeitura entregou pouco mais de 1,4 mil moradias. Por outro lado, em menos de oito anos, gastou mais de R$ 500 milhões em propaganda. “Um descaso com as pessoas que precisam. Vamos começar a mudar essa realidade”, disparou o candidato, lembrando de ocupações recentes, que resultaram em reintegrações desastrosas e traumatizantes à população, como o Monte Horebe e o Cidade das Luzes, resultado da falta de políticas de moradia, o que gera o desordenamento urbano e as ocupações.

Como outras propostas nessa área, ele ainda irá priorizar a construção de novas habitações em locais já dotados de serviços urbanos, equipamentos públicos e opções de lazer e, se possível, próximos aos postos de trabalho; e implementar as Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis).

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