DESTAQUETURISMO

Fametro arrecada Tropical Hotel e promete reescrever a história do turismo no Amazonas

Grupo, que já havia comprado a Santa Casa de Misericórdia, anunciou nesta quarta-feira, nas redes sociais, a compra do hotel, símbolo da cidade, e projetos para o setor turístico no Estado

Ana Celia Ossame

Por R$ 91 milhões, o grupo educacional Centro Universitário Fametro comprou o histórico Hotel Tropical, situado no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, em leilão virtual realizado no Rio de Janeiro.

“Hoje a Fametro começa a rescrever a história do turismo no Amazonas com as benções de Deus! Vamos restaurar a história desse grande hotel símbolo da nossa cidade”, declarou a reitora da Fametro, Maria do Carmo Albuquerque, em uma publicação nas redes sociais.

Essa foi a quarta tentativa de venda do hotel, que já foi uma das grandes atrações do turismo amazonense e entrou em falência ano passado. A venda deve resolver as inúmeras dívidas trabalhistas da massa falida.

Hotel Tropical parou de receber hóspedes em maio de 2019, depois que cortaram a energia do hotel

Entre os famosos que já se hospedaram no Tropical, está Bill Gattes, o fundador da Microsoft, o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton e também o príncipe Charles, da Inglaterra, entre outros.

O grupo Fametro, que funciona desde 2020 em Manaus, já havia comprado, em 2019, a estrutura e o terreno que abrigam a Santa Casa de Misericórdia, no Centro de Manaus.

O Edital do leilão foi organizado pelo conglomerado Rymer Leilões. Na  primeira sessão, a exigência era de um lance mínimo de R$ 182 milhões, porém, esse valor não foi alcançado em nenhum dos eventos de leilão.

Na segunda fase do leilão, o grupo Fametro conseguiu arrematar ofertando um valor igual ou superior a R$ 91 milhões. O valor corresponde a 50% do valor total avaliado no lance inicial.

O hotel já havia passado passou por duas tentativas de venda por meio de pregões, sendo que na primeira, a empresa amazonense ‘Nyata – Soluções em Pagamentos’ chegou a arrematar com um lance de R$ 120 milhões, mas não conseguiu fazer o pagamento de R$ 6 milhões, relativos à caução de 5% sobre o valor do hotel,

Na segunda tentativa, ocorrida ema 11 de fevereiro deste ano, o empresário Otacílio Soares de Lima, não conseguiu pagar o valor proposto de R$ 260 milhões. Outras duas empresas também participaram do leilão, mas não conseguiram pagar o valor acertado.

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