Quase 5 mil pessoas são retidas de áreas de alagação em Manaus
Reassentamentos realizados por meio do Prosamim contemplaram 960 famílias dos igarapés do 40 e do Mestre Chico
No ano em que se prevê a maior cheia histórica do Rio Negro, o Governo do Estado ressalta o número de famílias que foram retiradas de áreas alagadiças por meio do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) na gestão do governador Wilson Lima.
Ao todo, 4,8 mil pessoas foram afastadas dos riscos das alagações e reassentadas dos leitos dos igarapés do 40 e Mestre Chico, ambas áreas de intervenção do Prosamim, localizadas na zona sul de Manaus.
As duas intervenções estão acontecendo simultaneamente, sendo as obras do igarapé do 40 localizadas no trecho entre as avenidas Silves e Maués, nos bairros Japiim e Cachoeirinha; e as obras no igarapé Mestre Chico, situadas entre as avenidas Leonardo Malcher e Parintins, bairro Praça 14. As intervenções contemplam obras de mobilidade urbana e requalificações urbanísticas, proporcionando melhoria de qualidade de vida das pessoas que residiam nas margens dos igarapés e do seu entorno.
É a partir dos reassentamentos que podem ser executadas as obras urbanísticas que fazem parte da terceira fase do Prosamim. No igarapé do 40, o programa vai construir uma nova via interligando o Distrito Industrial ao Centro da cidade, por meio de uma nova via que ligará a avenida Silves à avenida Manaus Moderna, além da criação de espaços de convívio social e prática esportiva, a requalificação dos campos do Betaião e Noroeste será contemplada pelo projeto.
As intervenções executadas no igarapé Mestre Chico abrangem a construção de um novo parque urbano, bem como obras de macro e microdrenagem, esgotamento sanitário, academias ao ar livre, paisagismo, plantio de mudas, quadras multiuso, playground e calçadas.
A subcoordenadora social da UGPE, Viviane Dutra, afirma que do igarapé do 40 já foram reassentadas quase 900 famílias, e do igarapé Mestre Chico foram mais 120 famílias.
“A maioria dessas famílias se não tivessem sido reassentadas pelo Governo do Estado estariam sofrendo com os perigos das alagações devido a subida do nível do Rio Negro.
O coordenador executivo da UGPE, o engenheiro civil Marcellus Campêlo afirma que as ordens do governador Wilson Lima foram que as ações do Prosamim fossem priorizadas.
“Desde abril de 2019, quando foi anunciada a intervenção da Silves e Maués, onde residiam quase mil famílias, o governador Wilson Lima ordenou que se criasse uma força-tarefa entre as secretarias que compõem a estrutura do governo, para que se desse a celeridade necessária aos processos de reassentamento dessas famílias. Mesmo com o impacto da pandemia, avançamos muito, e hoje quase 4,8 mil pessoas estão vivendo com mais dignidade e longe das alagações”, afirmou Campêlo.