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Arquidiocese de Manaus reúne grupos vulneráveis para abertura da Campanha da Fraternidade 2024

Fraternidade e Amizade Social são tema da campanha este ano. Durante a celebração, os fiéis foram estimulados a refletir sobre a importância de cuidar dos irmãos menos favorecidos

A Campanha da Fraternidade 2024 tem o tema Fraternidade e Amizade Social e o lema Vós sois todos irmãos e irmãs (Mateus 23,8). O lançamento da campanha foi nesta quarta-feira de Cinzas (14/02), no Largo São Sebastião, no centro histórico de Manaus. No Santuário Nossa Senhora de Fátima, na zona Sul da capital, a missa teve como ponto alto a bênção e a imposição das cinzas sobre os fiéis.

Neste ano, a Campanha da Fraternidade completa 60 anos e propõe aos fiéis um caminho de acolhida e amizade fraterna, empatia pelos que parecem diferentes ou de pensamentos e ideologias divergentes e que por isso sofrem discriminação, exclusão, violência verbal e física, dentre outros.

O período, com duração de 44 dias, com fim na quinta-feira Santa, é considerado de reflexão e recolhimento para os cristãos até a Páscoa, data de comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, depois de seus sofrimentos e morte.

Para o bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, Dom Edmilson Tadeu, a iniciativa é uma dimensão da caridade durante o período da Quaresma e ensina os cristãos a dialogarem e promoverem a paz.

“A Campanha é a dimensão social, a dimensão da caridade da nossa vivencia quaresmal. A amizade social não faz acepção de pessoas de credos, gêneros ou etnias. Temos um caminho de desafios para superar a intolerância, que causa tantos males e cria tantas inimizades entre nós. Por isso, olhando para a nossa cidade, nosso país e para o nosso povo, tão bonito e plural, queremos exaltar a esperança na luz da fraternidade”, disse o líder da Igreja Católica no Amazonas.

Em Brasília, durante o lançamento nacional da Campanha, o secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, ainda enfatizou que a Campanha da Fraternidade 2024 ocorre em um momento de fortalecimento do compromisso de cuidado com outras pessoas, chamadas pelo religioso de “o próximo”.

“No texto-base, aparecem os sinais de divisões, inimizades, guerras, discórdias, tristeza, perda de sentido da vida. Mas podemos ver também uma Igreja em saída, pessoas comprometidas, podemos ver um empenho maior de uma consciência maior do nosso papel de batizado de cristão neste mundo”, diz dom Ricardo Hoepers.

Fotos: Divulgação/Arquidiocese de Manaus

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