Dragagem do Rio Madeira em Humaitá avança e deve ser concluída até dezembro, garante DNIT
Com seca histórica, trabalho chega à etapa final em pontos críticos e visa manter navegabilidade vital para economia da região Norte
As operações de dragagem no Rio Madeira, conduzidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), avançam em ritmo acelerado no trecho próximo a Humaitá, no Amazonas, e devem ser concluídas até dezembro. As ações de desobstrução são uma resposta à seca histórica que afeta a região, dificultando o transporte de cargas e passageiros em uma das principais vias fluviais da Amazônia.
Até o momento, aproximadamente um milhão de metros cúbicos de sedimentos foram retirados de pontos críticos como Miriti, Costa São Paulo e Salomão, locais onde o nível do rio havia caído drasticamente, prejudicando a navegação. Graças aos trabalhos de dragagem, embarcações já retomaram a navegação em alguns trechos desses pontos, fundamentais para o escoamento de produtos e a mobilidade de pessoas na região.
A operação agora se concentra nas áreas de Curicacas e Bom Jardim, próximas a Porto Velho, com previsão de conclusão dessas fases em até 15 dias. O DNIT informou que a meta é garantir a navegabilidade em todas as partes essenciais do rio, proporcionando segurança e eficiência no transporte aquaviário. Esse transporte é crucial para a economia local, especialmente em um cenário de estiagem severa que impacta diretamente o fluxo de mercadorias e o abastecimento das cidades amazônicas.
A dragagem contínua é essencial para que o Rio Madeira possa sustentar a navegação de embarcações de médio e grande porte sem interrupções. Segundo o DNIT, a previsão é de que o trabalho de desobstrução se estenda até dezembro, com as dragas seguindo para outros trechos críticos após a conclusão dos pontos mais urgentes.
A reabertura completa do Rio Madeira é uma meta estratégica para a economia da região Norte, afetada pela redução drástica no nível do rio. Ao garantir a navegabilidade, o DNIT busca não só contornar as dificuldades impostas pela seca, mas também assegurar que o transporte fluvial siga sendo uma via essencial para a integração e o desenvolvimento do Amazonas e estados vizinhos.