Exposição inédita no Paiol da Cultura sobre mosquitos transmissores de Dengue e Malária
Realizada no Bosque da Ciência do Inpa, mostra “Aedes e Anopheles: Que mosquitos são esses?” ficará aberta ao público por um ano, com entrada gratuita
Composta por painéis e elementos interativos, a exposição ‘Aedes e Anopheles: Que mosquitos são esses?’, organizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em parceria com o Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está dividida em módulos temáticos, entre os quais “Desvendando o Aedes”, “Dengue”, “Zika”, “Chikungunya”, “Febre Amarela”, “Conhecendo os vírus” e “Pesquisa em busca de soluções e controle – esforço conjunto”.
A mostra, localizada no Paiol da Cultura do Bosque da Ciência do Inpa, ficará aberta ao público por um ano, com entrada gratuita.
A exposição apresenta informações detalhadas sobre os mosquitos Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, e Anopheles, vetor da malária. Por meio de recursos interativos, como lupas, microscópios e óculos de realidade virtual, o público poderá aprender sobre as características desses insetos, as doenças que transmitem, e, principalmente, sobre medidas de combate e prevenção.
Há ainda uma seção chamada “Desvendando o Anopheles”, que traz informações sobre a malária e o mosquito transmissor da doença. Além disso, há um jogo da memória, que reforça a importância de se manter protegido dos mosquitos, e um quiz sobre as diferenças entre a dengue e a malária, que reforçam os aprendizados da exposição.
“Sabemos o quanto é importante levar essas informações para a população local, especialmente aqui na Amazônia. Trabalhamos continuamente com a popularização da ciência, e essa exposição é fundamental nesse sentido”, afirma a diretora substituta do Inpa, Sônia Alfaia.
A diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, destaca a relevância da exposição para ampliar a conscientização das comunidades locais, especialmente das crianças.
“É importante que nossas crianças entendam o que é malária e que reconheçam os sintomas. Embora o controle do Aedes aegypti seja mais acessível em áreas urbanas, a malária apresenta desafios maiores, mas ainda assim podemos alcançar avanços importantes. Essa exposição ajuda a traduzir esses conhecimentos para o público”, pontua.
Fotos: Cimone Barros e Paulo Vinícius (Inpa)