Forças Armadas lideram cerco a garimpos na Amazônia Ocidental
Operação Ágata 2025 reforça presença do Estado, desmonta dragas clandestinas e protege populações tradicionais
Com a floresta amazônica sob constante ameaça da mineração ilegal, o Estado brasileiro dá uma resposta firme e coordenada. A nova fase da Operação Ágata Amazônia 2025, conduzida pelo Comando Conjunto APOENA e coordenada pelo Ministério da Defesa, desmontou nos últimos dias ao menos dez estruturas de garimpo clandestino, localizadas em uma das regiões mais remotas e vulneráveis da Amazônia Ocidental.
As ações ocorrem com o emprego conjunto de tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica, e contam com o apoio estratégico de órgãos de fiscalização como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Federal e agentes ambientais. O objetivo é claro: proteger os rios da floresta, garantir a soberania nacional e defender os direitos das populações indígenas e ribeirinhas, que há décadas sofrem com a devastação e o avanço do crime ambiental.

No último sábado (24), uma megaoperação fluvial localizou uma estrutura garimpeira no Rio Puruê, próximo ao Paraná do Cunha (AM). No local, foram encontrados uma draga em operação, um empurrador, uma balsa carregada com combustível e mais de um quilo de mercúrio metálico, substância altamente tóxica usada para separar o ouro do cascalho. O material foi apreendido e os equipamentos foram inutilizados, conforme os protocolos legais de combate à mineração ilegal.
Além do prejuízo operacional imposto ao garimpo clandestino, a Operação Ágata tem desempenhado um papel humanitário fundamental. Desde o início da missão, mais de 45 mil atendimentos médicos foram realizados e 110 mil medicamentos distribuídos em cerca de 50 comunidades tradicionais. Esse esforço reforça o papel das Forças Armadas não apenas como agentes da soberania, mas também como braço do Estado nas áreas onde o Estado nunca chegou.

Com uma área de atuação superior a 510 mil quilômetros quadrados — maior que o território da Espanha —, a operação representa um marco no enfrentamento das redes criminosas que saqueiam a floresta amazônica. Ao mesmo tempo, envia uma mensagem clara a quem insiste em explorar ilegalmente os recursos da Amazônia: o Brasil está vigilante, unido e comprometido com a defesa da vida, da natureza e dos povos originários.
Essa é uma missão de todos nós — militares, civis, ambientalistas, povos da floresta e governantes. O combate ao garimpo ilegal é também uma batalha pela justiça socioambiental, pela saúde dos rios e pela dignidade dos que vivem da floresta e com a floresta.Equipe de Comunicação Social
Da redação, com informações e fotos da assessoria de Comunicação da Operação Ágata Amazônia 2025 – Comando Conjunto APOENA