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Graffita Educandos pinta sonhos nas pontes e muros da zona sul de Manaus

Com arte urbana, oficinas e celebrações comunitárias, projeto leva a força da cultura Hip Hop ao coração do bairro Educandos, sob o lema “A palafita vence quando todos vencem”:

Em julho, o bairro Educandos vai respirar arte a cada esquina. O Graffita Educandos chega como quem vem de dentro das águas — da beira, da palafita, da luta e da poesia urbana — para pintar de cultura os muros, as pontes e os afetos do coração da zona sul de Manaus. A estreia acontece no dia 5 de julho, às 14h, na Rua Boulevard Sá Peixoto, 451, nos arredores da ponte Antônio Plácido de Souza.

Com o lema potente “A palafita vence quando todos vencem”, o projeto reúne graffiti, lambe-lambe, discotecagem, oficinas gratuitas, maracatu, bingo comunitário e muita troca. É arte urbana com cheiro de rio, de comunidade, de resistência e celebração.

No primeiro encontro, os muros ganham cor e história com os artistas Gnos, Mia Montreal, Slackera, Soney e Teo Onda, que levam para a rua muralismo com memórias do território e os pulsos da cultura Hip Hop que molda identidades e sonhos coletivos. No vão da ponte, a oficina “Escritas Urbanas com Lambe-Lambe”, ministrada pelo artista Haisha, convida o público a experimentar técnicas visuais e narrativas com o corpo e o papel.

A trilha sonora tem sotaque da beirada. O DJ Markito comanda os toca-discos misturando batidas do Hip Hop com o beiradão amazônico, criando pontes entre tempos e linguagens. E quem entra na roda é o grupo Maracatu Pedra Encantada, trazendo tambor, tradição e axé.

Entre as atrações, a exposição “Educa Educandos” exibe fotografias feitas no bairro por olhares diversos, e o tradicional bingo comunitário vira momento de encontro e alegria — com prêmios, sorrisos e histórias.

O Graffita Educandos acontecerá ao longo de quatro sábados de julho, sempre das 14h às 18h, com atividades abertas ao público, pontos de hidratação e apoio à acessibilidade.

Por trás dessa ocupação cultural, estão nomes como o artista Jorge Liu (gestão cultural), Marcelo Rufi (produção), Manuo (design gráfico), ACP (foto e vídeo-make), Cigana do Norte (assistência de produção) e Estevan Leandro (acessibilidade).

Contemplado pelo Edital de Hip Hop da PNAB, o projeto é um manifesto vivo de que a arte tem endereço, tem raiz e tem gente que pulsa junto.

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Porque quando o território sonha junto, cada muro vira manifesto, cada ponte vira caminho.

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