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Curumins de escolas do interior do Amazonas são destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática

Olimpíada reconheceu o desempenho dos estudantes de oito escolas públicas estaduais dos municípios de Coari, Itacoatiara, Parintins, Anamã, Boca do Acre e Novo Aripuanã

A Escola Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, responsável pelo anexo onde funciona o Centro de Ensino Médio Mediado por Tecnologia Rural, foi uma das oito unidades escolares a serem reconhecidas pela Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A escola foi a única de Coari (a 363 quilômetros de Manaus).

Além de Coari, outros municípios que também tiveram desempenho positivo na OBMEP, foram Itacoatiara, com as escolas Professora Mirtes Lima e Senador João Bosco Lima; Parintins, com as escolas de Senador João Bosco e Gentil Belém; Anamã, com a Escola Estadual Maria Nogueira Marques; Boca do Acre, com a escola Danilo Corrêa; e Novo Aripuanã, com a Escola Estadual Lourival Holanda Saraiva Neto.

A secretária de Estado de Educação e Desporto, Kuka Chaves, reforça que a pasta dá todo o suporte necessário para que os profissionais de educação possam se dedicar no desenvolvimento dos estudantes, política de gestão do governador Wilson Lima.

“Temos um governador que pensa muito na educação e isso é refletido na valorização dos profissionais, na qualidade do ensino, no apoio que a secretaria dá aos professores, pedagogos e todos que fazem a educação. Vimos com a OBMEP que o interior também está se desenvolvendo e só temos a crescer mais ainda”, observa a secretária.

Sirce dos Santos, gestora da unidade, diz que eles trabalham com o projeto “Jogos e Desafios da Matemática”, e há cinco anos alcançam bons resultados na OBMEP. Esta, no entanto, foi a primeira vez que a escola ficou entre as melhores escolas com participação e desempenho na Olimpíada.

“Todos os professores se envolvem, mas os de Matemática são os que coordenam. Durante todos esses anos sempre focamos em obter uma classificação satisfatória. Em 2017, tivemos duas medalhas de bronze; em 2019, tivemos várias menções honrosas; e em 2021, tivemos um grupo bem grande de alunos reconhecidos”, conta a gestora.

“Ficamos muito felizes, certos do trabalho realizado através do esforço e compromisso de todos os envolvidos.  Professores, gestão, pedagogos, alunos e pais. Consideramos um avanço, porque apesar das dificuldades e a pandemia, não perdemos o foco, a garra e o compromisso”, acrescenta Sirce.

A gestora explica que as professoras elaboram seu planejamento a partir de um diagnóstico prévio das turmas, com relação aos domínios das habilidades matemáticas, das séries que vieram, e, a partir de então, focam nas dificuldades que estão encontrando, utilizando as matrizes e os descritores. Além disso, trabalham a metodologia dos projetos, com ênfase no “Jogos e Desafios no Ensino de Matemática”.

Fotos: Arquivo pessoal

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