Brasil volta a crescer com inflação controlada, salário mínimo valorizado e obras retomadas
País fecha 2023 com IPCA de 4,62%, abaixo dos anos anteriores, e aposta em investimentos públicos para impulsionar empregos e infraestrutura
O Brasil encerrou o ano de 2023 com sinais consistentes de retomada econômica, após um período marcado por instabilidade fiscal e inflação em alta. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal medidor da inflação oficial, fechou o ano em 4,62%, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional e bem abaixo dos 10,06% registrados em 2021, durante o governo anterior.
O resultado é reflexo de uma política econômica mais coordenada, que aliou controle inflacionário a medidas de estímulo ao consumo interno, como o aumento real do salário mínimo, que em 2024 passou a ser de R$ 1.412. A medida integra a nova política permanente de valorização do salário mínimo, aprovada pelo Congresso Nacional e defendida pelo governo como ferramenta de redução da pobreza e estímulo à economia de base.
Outro dado que revela a mudança de rota é o retorno das obras públicas paralisadas em todo o país, com destaque para moradias do programa Minha Casa Minha Vida, além de ferrovias, rodovias e estruturas estratégicas para a logística e mobilidade nacional.
“O Brasil voltou a andar”, declarou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao destacar os primeiros efeitos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), relançado com investimentos previstos da ordem de R$ 1,7 trilhão até 2026. Os recursos serão destinados a diversas áreas, como infraestrutura, saúde, educação, transição energética e desenvolvimento urbano e rural, com impactos esperados para todas as regiões do país.
Com inflação sob controle, mais dinheiro circulando na base da pirâmide e um plano robusto de investimentos, o governo aposta em um ciclo de crescimento com distribuição de renda. O desafio, no entanto, segue sendo manter o equilíbrio fiscal sem comprometer os avanços sociais.
No cenário amazônico, a expectativa é que os investimentos do Novo PAC levem infraestrutura e desenvolvimento para áreas historicamente esquecidas, promovendo inclusão e sustentabilidade em sintonia com a proteção dos nossos biomas e o respeito aos povos da floresta.
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